Sem Valencia, desempenho do Inter é um mistério
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Sem Valencia, desempenho do Inter é um mistério

Dúvida para estreia amanhã na Copa Sul-Americana, atacante equatoriano centraliza ações ofensivas do Inter

João Paulo Fontoura

Valencia é o centro do ataque do Inter desde sua chegada em 2023

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Pesam ainda sobre os ombros de Valencia os gols perdidos no Maracanã e no Beira-Rio nas semifinais da Libertadores do ano passado. No entanto, o exercício de recordar aqueles lances de 2023 somado ao exame do passado recente invoca uma reflexão. A de que o equatoriano é peça fundamental no Inter de Coudet, pois uma simples observação de seus números comprova que, se o cenário com ele ainda não traz boas lembranças, sem ele, é desconhecido.

Explica-se: na temporada passada, a partir do momento em que o Brasileirão foi preterido à Libertadores, os nove gols no campeonato tiveram menor relevância dos que os quatro no torneio continental. Depois de custar a marcar, o centroavante desencantou no Monumental de Nuñez na derrota para o River Plate por 2 a 1 nas oitavas de final. Na volta só marcou na decisão por pênaltis. Nas quartas, fez os três do 3 a 0 agregado sobre o Bolívar. Pulemos o Fluminense e voltemos a 2024.

No confronto traiçoeiro da segunda fase contra o Nova Iguaçu na Copa do Brasil foram dele os dois gols do 2 a 0 em Brasília. Resultado até certo ponto normal dada a realidade dos clubes, mas a força do regulamento impunha vitória ao visitante para avançar. Não fossem os gols de Enner e o destino seria novamente os pênaltis.

No Gauchão, foram outros quatro gols até as semifinais contra o Juventude. No Alfredo Jaconi, o filme do Maracanã ressurgiu após duas situações claras desperdiçadas. O quadro piorou quando Valencia deixou o campo lesionado. Nos momentos seguintes, o time perdeu força no ataque e, de certa forma, o 0 a 0 foi o menor dos problemas. Na volta, no Beira-Rio, porém é que o preço da ausência do camisa 13 foi cobrado. Uma lesão no pé o deixou no banco de reservas. O 1 a 0 contra no placar impôs sua escalação no segundo tempo. A partir de sua entrada, o time ensaiou uma reação e buscou o empate. Nos pênaltis, deixou o dele, mas não adiantou.

Desde então Valencia passou a ser incógnita para a estreia do Inter amanhã na Sul-Americana. Será a quinta competição do equatoriano no comando de ataque colorado. Mais uma oportunidade de trilhar um novo caminho em busca de um título. Que até prove-se o contrário, deve passar por ele.

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