Tarso cobra definição sobre obras no Beira-Rio em duas semanas
Plano B será acionado caso impasse não seja resolvido no prazo
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Segundo assessores, Tarso pediu uma posição definitiva sobre o fim do problema que impede a retomada das obras de reestruturação. Até lá, deverá ser definido se a construtora assumirá as obras. Caso contrário, um "plano B" será proposto, para que não haja risco de Porto Alegre deixar de sediar jogos da Copa do Mundo em razão do problema.
Nessa quarta, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, acredita que o desfecho do imbróglio está próximo. "Em 24 ou 48 horas teremos uma definição sobre este assunto. O fato de continuarem em Porto Alegre (os executivos da AG) fazendo reuniões com o Banrisul é muito positivo", avalia Giovanni Luigi.
A confiança do presidente colorado baseia-se na pressão política que a construtora estaria sofrendo do governo federal. A presidente Dilma Rousseff teria mandado interlocutores exercerem pressão na construtora, que é uma das maiores empreiteiras do Brasil.
Vereadores cobram pressão do governo do Estado sobre AG
Em uma reunião marcada pelas ausências dos presidentes do Inter e do Banrisul e do representante da Andrade Gutierrez (AG), os vereadores de Porto Alegre defenderam, nesta quinta-feira, que o município e o governo do Estado devem pressionar a contrutora para que assine a parceria com o clube e dê continuidade às obras de reforma do Beira-Rio.
Os vereadores e os secretários discutiram alternativas para evitar que o Beira-Rio deixe de ser um dos estádios-sede da Copa do Mundo de 2014. O secretário Kalil Sehbe pediu uma solução rápida para o assunto, principalmente depois da pressão da presidente Dilma Rousseff sobre a Andrade Gutierrez. "Queremos que esse episódio chegue ao seu final", resumiu.