Vice de futebol lamenta demissões no Inter: "Dia difícil"
Alexandre Chaves Barcellos também esclareceu polêmica envolvendo demissão do ídolo Índio
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Em entrevista à Rádio Guaíba na noite desta quarta-feira, o vice de futebol do Inter, Alexandre Chaves Barcellos, lamentou as demissões ocorridas no Inter nesta segunda-feira, com o objetivo de cortar gastos em uma realidade financeira difícil diante da pandemia de Covid-19. Ele também explicou a demissão do ídolo Índio.
Em sua fala, Barcellos disse que tratava-se de um "dia difícil", mas que as projeções mais pessimistas, de paralisação do futebol por cerca de 90 dias devem se confirmar e, diante disso, os cortes foram necessários. "Não é fácil para um clube do tamanho do Internacional ter que passar por isso. É muito ruim", resumiu.
De acordo com o vice, os cortes estavam previstos conforme os cenários fossem evoluindo. O conselho de gestão projetava redução na ordem de 30% em todos os departamentos, diante do agravamento da crise e da ausência de receitas com a paralisação do futebol. "Estamos ingressando no cenário mais drástico, o que nos levou a decisões difíceis como essa", explicou.
Barcellos voltou a afirmar que acha complicada a retomada do futebol em um curto espaço de tempo, o que justificaria a decisão dos cortes. Ele cita, ainda, a diferença entre alguns países, e demonstrou preocupação especial com a retomada da Libertadotres. "Países como o Equador, Peru e Venezuela estão com uma situação caótica no sistema de saúde. Parece improvável a volta", lamentou.
Sobre o desligamento do ex-zagueiro e ídolo do clube, Índio, Barcellos foi breve. Disse que não iria "polemizar", e que se tratava de uma demissão natural, já que ocupa um cargo no departamento de Relacionamento Social e que as atividades do setor não devem ser normalizadas antes de 2021. "Deixamos as portas do Internacional abertas, porque trata-se de um grande ídolo da torcida colorada", frisou.