Vitória na Bolívia mostra que Inter já possui "casca"
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Vitória na Bolívia mostra que Inter já possui "casca"

Lideranças da equipe foram exaltadas por Eduardo Coudet

Fabrício Falkowski

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Não é qualquer time que suporta os 3,6 mil metros de altitude de La Paz, deixa de lado a pressão do adversário e do estádio lotado e consegue arrancar uma vitória tão longe de casa. Para isso, é imprescindível ter experiência, tarimba e traquejo. Precisa já ter vivido situações semelhantes ou outras dificuldades dentro de um campo de futebol e, de preferência, superado todas ou pelo menos algumas delas. O Inter que venceu por 1 a 0 o Bolívar, nas alturas do estádio Hernando Siles, na noite de terça-feira, e avança na Libertadores da América tem a “casca” de um verdadeiro postulante ao título. Faltam quatro jogos.

A experiência do time como um todo é reflexo da reunião de jogadores como Alan Patrick, Mercado, Rochet, Aránguiz, Valencia e Renê, entre outros, conforme o próprio Eduardo Coudet ressaltou em sua entrevista. Todos têm mais de 30 anos e já passaram por outros grandes clubes. “O time tem lideranças importantes como Mercado, Alan, Enner, Charles e Renê. Sabíamos que tínhamos que nos manter alerta e que precisávamos cometer poucos erros para avançar. Quando eles (Bolívar) tiveram virtudes, também tivemos sorte de a bola acertar a trave. Isso também vale no futebol”, afirmou.

A experiência, inclusive, foi comprovada não só no campo, onde os jogadores souberam dosar o fôlego para superar a altitude, mas também depois de a bola parar de rolar, no momento das entrevistas. Unanimemente, eles disseram que faltam 90 minutos para confirmar a vaga na semifinal. Ou seja, será preciso vencer ou empatar com o Bolívar no jogo de volta, na próxima terça-feira, no Beira-Rio.

“A gente sabia que precisava guardar um pouco de energia sempre que a bola ficava parada. E também sabia que tínhamos que jogar quando a gente estava com a bola. Tivemos coragem e vontade de jogar. Toda vez que eles deixaram, o nosso time colocou a bola no chão e jogou. Mas não tem nada ganho ainda. Temos 90 minutos decisivos pela frente”, disse Renê.

As dificuldades não se restringiram à Bolívia. Depois da partida, a delegação seguiu para Santa Cruz de La Sierra, onde os jogadores passaram a noite. Ontem pela manhã, o grupo deixou a Bolívia e chegou em Porto Alegre às 15 horas, cumprindo a programação. Porém, devido ao mau tempo, todos os jogadores e integrantes da comissão técnica tiveram que permanecer por mais de duas horas dentro do avião já pousado no Salgado Filho. O problema inesperado e de última hora, inclusive, motivou o cancelamento de um treino regenerativo que estava previsto para o fim da tarde no CT Parque Gigante.


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