William Thomas elogia chegada de Mano e acredita em Inter mais competitivo com reforços

O Inter apresentou na manhã desta sexta-feira o novo diretor executivo do clube, William Thomas. Com a chegada dele, o Colorado finaliza a formação do organograma elaborado pela diretoria para o departamento de futebol. Em sua primeira coletiva, Thomas fez elogios às contratações do técnico Mano Menezes e dos últimos reforços. Para ele, a vinda do treinador e de jogadores como Pedro Henrique e Alan Patrick aumentará o nível de competitividade no grupo. 

"O primeiro contato com o Mano (Menezes) foi extremamente positivo. Ele tem uma carreira sólida e vai aportar muito ao projeto do Inter. Estamos conversando diariamente e fazendo um processo de avaliação em relação às necessidades do time principal. A nossa atuação também estará ligada às categorias de base. Faremos todo este processo interno e em paralelo observaremos as possibilidades do mercado", disse Thomas. 

No passado, Paulo Bracks chegou a ser alvo de críticas por demorar em fechar contratações. William Thomas considera que esta é a função mais complicada para um diretor executivo. "Dentro das minhas responsabilidades, contratar atletas está entre as mais difíceis, até porque antes do atleta existe uma pessoa. Contratar com velocidade pode aumentar o grau de assertividade e fazer isso com pouco recurso também. Quando contratamos, a gente imagina que o jogador já vai render o que a gente espera dele, mas não é bem assim. Nós temos de ter este cuidado. O Inter foi criativo em seus últimos movimentos e assim irá formar uma equipe competitiva. Eventuais mudanças poderão ocorrer ao longo do ano, mas qualquer modificação será feita com este objetivo, de aumentar a competitividade do grupo", assegurou. 

Ao falar do futuro de Bruno Méndez e Rodrigo Dourado, Thomas disse que precisa se inteirar de todos assuntos. O zagueiro pode voltar ao Corinthians na metade do ano, já que o período marca o fim do empréstimo. Já o volante, atualmente na reserva, pode ser negociado com outro clube. "O grupo passa por uma transição. É um ciclo novo, com uma quantidade significativa de atletas saindo e outros chegando. Talvez neste momento em que a janela está fechada a gente poderá perceber o que é mais conveniente para o Inter. Teremos um tempo maior para fazer essa avaliação", argumentou. 

O caso do zagueiro Vitão é especial porque ele tem apenas três meses de contrato e sua permanência está ligada ao conflito entre Ucrânia e Rússia. "Até o fim do vínculo tudo pode acontecer. Forças maiores é que determinarão o retorno ou não do atleta. O clube tomará iniciativas para se proteger, mas há um contexto maior. O desdobramento da guerra é que vai nos dizer se a permanência dele vai ser possível ou não", resumiu.