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Verão

Especial

Jogador de futsal relata tensão na Ucrânia e pede ao governo: "Ajudem todos os brasileiros"

Matheus Ramires defende o Skyup, de Kiev, e está a menos de um mês no país

Jogador de futsal brasileiro relatou tensão na Ucrânia | Foto: Instagram / Reprodução / CP

O jogador de futsal brasileiro Matheus Ramires chegou à Ucrânia com a esperança de ter que se concentrar apenas no esporte. No entanto, desde a madrugada desta quinta-feira, passou a viver uma situação dramática, com a invasão da Rússia no país, agravando de vez a tensão entre os dois países, já vividas desde o ano passado. 

Natural de Rio Grande, Matheus Ramires está a menos de um mês na Ucrânia. Há três semanas, recém-chegado, publicou uma foto da apresentação em seu Instagram. Na postagem, disse estar feliz com a oportunidade e pronto para o "grande desafio" na carreira. 

 

Ramires explicou que a escalada da violência aconteceu muito rápido. Ainda na noite de quarta-feira, a equipe disputou uma partida da Copa da Ucrânia. "De uma hora para a outra, as coisas mudaram. Ainda no domingo, fomos para as regiões onde hoje estão acontecendo os conflitos, e estava tudo bem", destacou.

Com contrato até junho, ele relatou incerteza quanto ao futuro, e disse esperar voltar ao Brasil o mais rápido possível. "Que o governo brasileiro possa ajudar todos os brasileiros aqui, não apenas alguns", afirmou. 

Ele disse que está em um apartamento com outro jogador brasileiro e um estudante. E que, na noite desta quinta-feira, ainda não há relatos de explosões em Kiev. Mas está alerta para possíveis mudanças rápidas nesse cenário. "Caso haja explosões a gente vai para um bunker aqui perto", frisou.

Os "bunkers", de acordo com o relato de Ramires, funcionam em espaços amplos parecidos com garagens. "A gente inclusive já foi antes para ver como é", explicou. Segundo ele, também há pessoas nas áreas subterrâneas dos metrôs ucranianos, sendo utilizados como bunkers.

No Brasil, Ramires defendeu outras cores do futsal gaúcho e brasileiro. No Estado, jogou pelo Cometa e pela Uruguaianense. Antes, estava no Asec de Caruaru. 

Segundo ele, há uma incerteza por conta da falta de informações vindas do Brasil. "A embaixada não dá todas as informações. Esperamos que seja feito tudo o mais rápido possível para todos os brasileiros aqui", finalizou.

Correio do Povo / Rádio Guaíba