Jogadores e técnicos alegam prejuízo com Brasil fora da Copa de Vôlei
Seleções foram excluídas porque País sediará Jogos Olímpicos em 2016
publicidade
Embora a decisão seja atribuída à Confederação Sul-Americana de Vôlei (CSV), existe um movimento na entidade presidida por Ary Graça favorável à ausência do país-sede dos próximos Jogos Olímpicos na competição. “A decisão é consistente com o princípio de que uma equipe já classificada para um evento não participa no processo de qualificação para o mesmo”, disse a FIVB.
O problema é que a Copa do Mundo vale ao campeão 100 pontos no ranking mundial, o que coloca o torneio no mesmo patamar de uma Olimpíada. Hoje, o Brasil é líder no masculino e vice-líder no feminino, posições que deverão ser perdidas devido à ausência já confirmada. E esse não é o único inconveniente.
"É um campeonato de altíssimo nível, com as melhores seleções de todos os continentes. Nele, a corda fica no pescoço o tempo inteiro. É parecido com a Olimpíada. Seria uma grande preparação para o próximo ano. Ficamos um pouco tristes, porque com certeza haverá prejuízo", afirmou o central Lucão, que defende o Sesi-SP.
A classificação para a Copa do Mundo ficou definida da seguinte forma: terão vaga garantida o Japão, país-sede, os atuais campeões mundiais (Polônia, no masculino, e Estados Unidos, no feminino) e duas equipes de cada continente, definidas em torneios classificatórios ou a partir de suas posições no ranking.
"Tecnicamente, seria muito importante disputar a Copa do Mundo. Estamos tentando fechar amistosos para mantermos o time em atividade. Temos a certeza de enfrentar a Holanda, no Brasil e na Europa. Mandamos convites e estamos esperando respostas de Rússia, China, Polônia, Itália e Turquia. Há chance de enfrentar o Japão", disse o técnico da Seleção feminina, José Roberto Guimarães.