Jornalista Giovane Klein é sepultado em Pelotas
Velório foi marcado pela emoção
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No final do velório, balões brancos e azuis foram soltos no estádio. O clima era de comoção. Familiares e amigos mais próximos vestiam uma camiseta com a foto do jornalista. “Conhecia o Giovane desde que ele tinha cinco anos. Era uma pessoa extrovertida que adorava estar com os amigos e com a família. Faleceu fazendo o que mais gostava que era cobrir futebol”, disse o amigo, Matheus Figueira.
A cunhada de Giovane, Sabrina Leite, conta que a esposa dele, Isabella Fernandez Ibargoyen, ligou para a família para avisá-los na madrugada, mas não viram o telefone chamar. “Meu marido trabalha de manhã e saiu normalmente, quando voltou em seguida com a notícia. A família está em estado de choque. Ele estava tão feliz”, lamenta. Isabella era namorada de Giovane há quatro anos. Eles moravam juntos em Chapecó há mais de dois anos. Os dois trabalhavam juntos na RBS TV em Chapecó.
“Ele era um ótimo jornalista, muito criativo. Quando meu coordenador me ligou achei que tinha enchente para cobrir, pois chovia muito. A semana foi angustiante com informações desencontradas. Giovane era muito companheiro, sempre solicito e parceiro. Alto astral estava atento a tudo, sensível no trato com a pauta e as pessoas”, elogia. Ela conta que ele realizava um sonho ao acompanhar um time de série A. “Quando foram para a Argentina teve que atender várias mídias, o que elevou o patamar dele na empresa, tanto que para esta viagem não pensaram duas vezes em envia-lo”, relata.