Kaká se apresenta no Chile e diz que "pensa em um jogo de cada vez" na Seleção

Kaká se apresenta no Chile e diz que "pensa em um jogo de cada vez" na Seleção

Meia acredita que a mescla entre juventude e experiência vai dar bons resultados

AE

Kaká se apresenta no Chile e diz que pensa em um jogo de cada vez na seleção

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O jogador Kaká decidiu dar um passo de cada vez nesta sua fase na seleção brasileira. Aos 33 anos, e convocado para os jogos contra Chile e Venezuela por causa da contusão de Phillipe Coutinho, o jogador do Orlando City não quer pensar
no restante das Eliminatórias e sim neste início. "Vamos pensar primeiro nesses dois jogos, depois tem mais dois ainda (Argentina e Peru, em novembro), então vamos pensar num jogo de cada vez, cada convocação e aí aos poucos vendo quanto eu realmente acrescento para a seleção, quanto eles também precisam de mim e a gente vai se completando dessa forma", disse Kaká nesta terça-feira, ao se apresentar no hotel em que a seleção brasileira está concentrada para o jogo desta quinta contra o Chile.

Kaká é um dos jogadores que ajudarão a dar experiência à equipe, mas não estava na lista original. Para ele, Dunga e os integrantes da comissão técnica conversaram bastante sobre as necessidades do grupo e isso também colaborou para que fosse lembrado. "O staff da seleção é muito experiente e certeza eles sabem aquilo que precisa em jogos como esse".

Para o meia, a mescla entre juventude e experiência vai dar bons resultados para a seleção brasileira ao longo dos próximos anos. O meio-campista entende, porém, que sua convocação nesse momento se dá não só pela experiência. "Acho que tudo colabora, de uma forma geral. Aquilo que eu fiz em campo com aquilo que eu possa acrescentar extra. Acho que tudo isso fez com o Dunga cogitasse meu nome para voltar a estar nesses jogos das Eliminatórias", opinou Kaká.

A exemplo de todos os integrantes da seleção brasileira, Kaká defende a tese de que as Eliminatórias Sul-Americanas são as mais difíceis de todo o mundo e explica por quê: "São viagens mais longas para os jogos, a grande maioria atua fora do País e longe e no final acabam fazendo 18 jogos, que é mais do que o dobro do que se faz na Europa. E com isso muda muito o time, porque três anos de Eliminatória, os que começam não são aqueles que terminam e tudo isso faz diferença".

O jogador admite que a seleção brasileira precisa recuperar o prestígio, após os tropeços nas últimas competições. Mas vê essa situação com naturalidade. "A seleção brasileira vive essa reconquista sempre. Não é a primeira vez que tem de reconquistar a credibilidade, a confiança do torcedor. Isso é normal aqui dentro", disse. "Acho que isso se faz com paciência, não vai ser amanhã, mas aos poucos. Já vem de duas vitórias e cada vitória vai dando essa moral. Aí vamos chegar na próxima Copa e ver o que acontece".

Neymar  

 As Eliminatórias Sul-Americanas podem ser especiais para Kaká pela possibilidade que ele tem de quebrar um recorde. O meia pode se tornar o maior artilheiro brasileiro na disputa. Até agora, o jogador marcou 10 gols em partidas classificatórias para a Copa do Mundo. Se fizer mais dois, supera Romário e Zico, que têm 11, e se torna absoluto, "até o Neymar vir e atropelar tudo".

Aos 33 anos, experiente, Kaká admite que o recorde, se vier, será importante. "Vai representar muito realmente se eu conseguir fazer esse dois gols. Ser o maior artilheiro do Brasil nas Eliminatórias, contando o número de jogadores brasileiros que já participaram e o nível altíssimo, vai acrescentar muito à minha carreira", disse.

Ele tinha consciência de que está próximo do recorde, mas não sabia o número exato de gols que já marcou nas Eliminatórias. "Sei que mais um eu empato (com Romário e Zico) e com mais dois eu assumo a liderança até o Neymar vir e atropelar tudo".

Kaká já fez 26 jogos por Eliminatórias - Neymar ainda não disputou - e da última vez que o Brasil perdeu para o Chile (3 a 0, em 2000), nem era profissional. Ainda assim, o meia não acha que a seleção deva se apegar ao retrospecto na partida de quinta-feira. "Cada jogo tem sua história. São momentos diferentes. O fato de o Brasil jogar sempre bem com o Chile tem suas vantagens. Mas agora eles chegam motivados, campeões da Copa América, experientes. Vai ser uma história diferente, mas espero que o final seja o mesmo".

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