Mesmo na China, Paulo André diz que conversas do Bom Senso estão “ativas”
Zagueiro garantiu que distância não atrapalha o contato do grupo
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“Foi bem ativa nesses dez meses. Pelo menos uma vez por semana eu fazia uma reunião por Skype com alguns jogadores, o WhattApp ligado direto com a equipe ou alguns jogadores. Evidentemente que era menos incisivo, estava longe, mas era um consultor, o cara que dava uma opinião. Mas a decisão saía do pessoal no Brasil”, explicou o zagueiro em entrevista à Espn.
Apesar de externar as conquistas que o movimento alcançou, Paulo André lembrou também que as coisas não evoluíram tanto desde a sua saída do Brasil. “O movimento ainda é de sucesso. Conseguimos vitórias históricas, desde a reunião dos atletas, a mobilização dentro de campo as duas audiências com a Dilma. Estive com o ministro da casa civil, o Aloísio Mercadante, conseguimos de certa forma atrapalhar e vetar a votação da lei de responsabilidade fiscal. Mas está um pouco pior do que quando saí. Acompanhei, li muito e precedo que a gente não conseguiu evoluir tanto”, explicou.
Paulo André ainda comentou sobre os percalços que o Bom Senso precisou enfrentar até alcançar certos objetivos. “Tínhamos duas bandeiras, o calendário e o fair-play financeiro. O calendário depende da CBF e é impossível, institucionalmente, que a gente interfira nisso. Só que a gente demorou quase um ano para perceber isso, parar de bater cabeça e emitir nota reclamando do Marin, do del Nero e de quem quer que fosse. Por outro lado indo a Brasília nós conseguimos evoluir bastante, com gente disposta a escutar, trabalhar e construir uma proposta melhor de reforma e melhor gestão e de contrapartida ao financiamento que os clubes tanto precisam”, completou.