Messi lidera "greve" da seleção argentina contra imprensa
Motivo é pelas acusações que o atacante Ezequiel Lavezzi vem recebendo pela mídia
publicidade
"Tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa. Obviamente, vocês sabem por quê. Houve muitas acusações, muitas faltas de respeito. As acusações contra Pocho (Lavezzi, de ter fumado maconha) são muito graves", afirmou o craque do Barcelona, que apareceu ao lado de todos os 26 jogadores na entrevista coletiva que seguiu a partida, em San Juan. Lavezzi, que joga no Hebei Fortune, da China, foi acusado no Twitter por um radialista argentino de ter fumado "um baseado" na concentração.
Lavezzi queda fuera del banco de suplentes mañana por el porro q se fumo anoche en la concentración ? Pregunto ... solo pregunto — Gabriel Anello (@anellogaby) 15 de novembro de 2016
O jornalista completou dizendo que o jogador teria fumado "seu segundo cigarro de maconha" e declarou que a Argentina "tem a Seleção e os jogadores que merecem".
O atacante já anunciou na mesma rede social que tomaria "medidas legais" pelas "falsas declarações que geraram graves danos à minha família e ao meu trabalho". "Preferimos cortar isso tudo de vez. Lamentamos muito que tenha que ser assim, mas não temos outra alternativa. Sabemos que muitos de vocês não entram nesse jogo de faltar respeito. Podemos ganhar, perder, jogar bem ou mal, mas não se meter na vida dos outros", insistiu Messi, que limitou-se a fazer um monólogo na frente dos jornalistas.Lavezzi se fuma su segundo porro en la concentración y el "impresentable" es quien los dice ... Tenemos la selección y jugadores q merecemos — Gabriel Anello (@anellogaby) 15 de novembro de 2016
Com a vitória sobre a Colômbia, válida pela 12ª rodada das eliminatórias sul-americanas, a Argentina se redimiu da derrota pelo mesmo placar de 3 a 0 sofrida diante do Brasil, e voltou à zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018, ocupando a quinta posição, sinônimo de repescagem. Já houve outro caso de 'greve' dos jogadores argentinos contra a imprensa depois de críticas pessoas sobre jogadores, durante a Copa do Mundo de 1998.