Bernardinho corta Murilo e mais dois para Olimpíadas Rio 2016

Bernardinho corta Murilo e mais dois para Olimpíadas Rio 2016

No feminino, José Roberto Guimarães deixou de fora Camila Brait, Tandara e Roberta

AE

Bernardinho definiu o grupo de 12 jogadores para os jogos Rio 2016

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O técnico Bernardinho definiu nesta segunda-feira os últimos três cortes da seleção brasileira masculina de vôlei para a Olimpíada do Rio. O central Isac, o líbero Tiago Brendle e o ponteiro Murilo foram excluídos pelo treinador e ficarão de fora da busca pelo tricampeonato olímpico em solo carioca.

Das três saídas, Murilo é o nome com mais peso. Um dos jogadores mais vencedores do vôlei brasileiro nos últimos tempos, o ponteiro foi prejudicado por uma lesão muscular na panturrilha esquerda, que inclusive o impediu de entrar em quadra ao longo da campanha do vice-campeonato da Liga Mundial. A expectativa era de que ele pudesse se recuperar neste período, o que não aconteceu.

Aos 35 anos, a tendência é a de que Murilo tenha visto ruir o sonho de disputar sua última Olimpíada com a camisa do Brasil. Medalhista de prata nos Jogos de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012, o ponteiro seria um dos mais experientes do grupo na briga pelo ouro, se não tivesse sofrido a lesão. Os problemas físicos, aliás, têm sido obstáculos na carreira do atleta nos últimos anos.

Já com Isac e Tiago Brendle, a situação é bem diferente. Os dois buscavam espaço no grupo e sonhavam com a primeira Olimpíada da carreira, mas terão de esperar. No caso de Brendle, apesar da titularidade na decisão da Liga Mundial contra a Sérvia, no domingo, o corte era esperado, já que ele disputava posição com o multicampeão Serginho.

Isac chegou a ser titular, mas também sofreu com um problema físico e perdeu espaço, principalmente graças à ascensão de Maurício Souza e Éder, com quem disputava posição. Maurício Souza, aliás, foi eleito o melhor central da Liga Mundial. O outro central convocado, Lucão, é nome de confiança de Bernardinho e tinha vaga garantida.

Além dos centrais Éder, Maurício Souza e Lucão e do líbero Serginho, a seleção brasileira masculina de vôlei está definida para a Olimpíada com os levantadores Bruninho e William, os opostos Wallace e Evandro e os ponteiros Lucarelli, Maurício Borges, Lipe e Douglas Souza. O País está no Grupo A da competição, ao lado de Itália, Estados Unidos, Canadá, França e México, adversário da estreia no dia 7 de agosto.

Seleção feminina

Momentos depois de Bernardinho realizar os últimos cortes da seleção masculina de vôlei e definir o grupo que vai para a Olimpíada do Rio, José Roberto Guimarães fez o mesmo com as mulheres. Na tarde desta segunda-feira, o treinador anunciou as exclusões de Camila Brait, Tandara e Roberta, que, assim, ficarão de fora do elenco de 12 nomes para os Jogos.

A maior surpresa ficou por conta do corte de Camila Brait. Desde a aposentadoria da veterana Fabi da seleção, a líbero aparecia como dona da posição e era dada como nome certo no grupo que vai ao Rio. Mas foi preterida depois da ascensão de Léia, que se destacou na conquista do Grand Prix e ficou com a vaga.

Com isso, Camila Brait terá que superar mais um corte às vésperas da Olimpíada, como em 2012, quando chegou a viajar com a seleção para Londres mas foi preterida em favorecimento de Natália. Isso porque Léia aproveitou melhor o rodízio de líberos implantado por Zé Roberto no Grand Prix e se mostrou em ótima forma.

Outra velha conhecida da seleção que ficará de fora é Tandara. Campeã olímpica em 2012, a jogadora de 27 anos sofreu com as lesões nos últimos tempos. No Grand Prix, sequer entrou em quadra na fase final, graças a um problema muscular,e acabou excluída mesmo com somente mais uma oposta no elenco - Sheilla.

A exclusão de Tandara, aliás, também é tática. A ponteira Gabi mostrou qualidade no passe no Grand Prix, o que deu tranquilidade a Zé Roberto para ficar com somente uma oposta no grupo. Com isso, ganhou uma opção a mais entre as centrais, que serão quatro no Rio: Fabiana, Thaísa, Juciely e Adenízia.

O corte mais previsível era o da levantadora Roberta. Isso porque Zé Roberto nunca escondeu que esperaria o retorno de Fabíola, que deu à luz em maio e desde então vinha se recuperando fisicamente para ir aos Jogos. Ela e Dani Lins serão as opções da posição durante os Jogos.

Em busca do tricampeonato olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei está no Grupo A dos Jogos, ao lado de Japão, Coreia do Sul, Argentina, Rússia e Camarões, adversário da estreia no dia 6 de agosto. O País será representado pela oposta Sheilla, a líbero Léia, as centrais Fabiana, Thaísa, Juciely e Adenízia, as levantadoras Dani Lins e Fabíola e as ponteiras Natália, Fernanda Garay, Jaqueline e Gabi.

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