Esquiva Falcão vibra com revanche contra japonês na final do boxe
Lutador afirma que sonhava com chance de derrotar o rival nos Jogos Olímpicos
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"Era tudo o que eu esperava. Vai entrar para a história", enfatizou Esquiva. "Estou estudando o japonês há tempos", afirmou. O boxeador também destacou que ficará na torcida para o irmão, Yamaguchi, chegar à sua final às 18h. Ele mostrou confiança da família fazer a dobradinha nas categorias até 75 quilos e 81 quilos.
Esquiva chegou a prever dificuldades no começo da luta contra Agogo, quando os juízes deram um placar de empate em 3 a 3 no primeiro round. "Achei que fossem segurar o placar, mas fui para cima no segundo round", analisou o brasileiro.
Depois do boxe brasileiro superar amplamente as conquistas olímpicas anteriores - a única medalha tinha sido o bronze na Cidade do México, em 1968, com Servílio de Oliveira -, o treinador de Esquiva, João Carlos Suárez pediu investimentos. "Precisamos de um centro de treinamento urgente. O que temos em Santo Amaro (SP) não é suficiente", relatou.
"Precisamos de um centro com mais espelhos, mais ringues e mais equipamento. Santo Amaro tem apenas um ringue", criticou. "Se a ginástica teve um centro e o vôlei tem um em Saquarema, por que o boxe não pode ter? O boxe ainda não tem o apoio que merece no Brasil.Geralmente quando um esporte dá medalha, o apoio vem", projetou.