Mano Menezes admite "frio na barriga" às vésperas da final olímpica
Técnico afirmou que lado emotivo ajudará o Brasil a sentir a responsabilidade da decisão
publicidade
• Programação TV Record
• Quadro de Medalhas
• Calendário
"Uma certa tensão é necessária para você sentir os jogos decisivos, grandes. O dia que eu não sentir mais não devo trabalhar no futebol", analisou. Sem oportunidade para mais treinos, Mano diz estar apenas "fortalecendo mentalmente" os jogadores. Falando sobre o que foi conquistado até chegar à decisão. Segundo ele, obter a medalha de ouro servirá para dar confiança na sequência do trabalho, mas garante não sentir "pressão nas costas" pelo primeiro lugar.
O treinador salientou novamente que não coloca seus anseios pessoais acima da Seleção, mas realçou as virtudes para estar no comando do time em um momento tão importante. "Não cheguei na Seleção de paraquedas, tenho uma boa trajetória. O resto é absolutamente comum na vida dos técnicos. Cobranças por resultados, críticas", avaliou.
Mano ainda fez uma espécie de desabafo, apesar de classificar as cobranças como normais. "No final, o que permanece são as verdades. E elas, de períodos em períodos, confirmam a linha que você escolheu. Perder e ganhar fazem parte. Outros também são competentes para ganhar da gente e temos que entender isso. Acima de tudo, ter a convicção de estar fazendo as coisas certas", ponderou.