Ministro diz que risco de contaminação por zika vírus no Rio-2016 é "quase zero"
Principal argumento de Ricardo Barros é a baixa incidência do Aedes na cidade
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Barros mostrou números comparativos da Copa e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos para sustentar a tese de que não há motivos para os estrangeiros temerem a vinda ao Rio. Mostrou, como exemplo, que o Mundial aconteceu em 12 cidades, recebeu 1,4 milhão de estrangeiros e só 0,2% dos torcedores precisou de algum tipo de atendimento médico. Para a Olimpíada e a Paralimpíada, a expectativa é de 350 mil a 500 mil turistas estrangeiros, além de 10,9 mil atletas.
O principal argumento do ministro é a baixa incidência do Aedes no Rio durante o inverno. "Em 2016, a queda da incidência de dengue caiu antes do que aconteceu em outros anos, muito porque há um esforço maior do controle do mosquito e também pelas condições climáticas. Espero que os atletas que estão em dúvida (se virão ao Rio para Olimpíada) possam rever sua decisão", afirmou.
O ministro falou no Rio a jornalistas europeus, asiáticos e dos Estados Unidos. Ele não respondeu, na entrevista coletiva convocada apenas para a imprensa internacional, a perguntas de jornalistas brasileiros. Não foram feitos questionamentos fora do tema dos Jogos Olímpicos.