Pista atlética do Engenhão recebe pintura dos aros olímpicos
Artista italiano deu retoques finais na tradição iniciada na Grécia em 2004
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A tradição de pintar os aros Olímpicos na pista de atletismo começou em Atenas 2004. Os anéis abrem uma exceção para o esporte nobre dos Jogos Olímpicos, porque perdem as tradicionais cinco cores: eles ficam camuflados em cor única na pista para não atrapalhar os atletas. No caso do Engenhão, os aros se destacam discretamente em um tom de azul.
Para pintar os aros, foram necessários dois dias. Na metade da reta dos 100m, fica o ponto central do aro do meio. Dele sai a medição para os outros quatro aros. Com uma trena, são traçadas as circunferências, em linha dupla. Essas circunferências, então, serão preenchidas com cerca de 15 litros de tinta, num trabalho que leva 48 horas.
Alessandro Genta, que também é topógrafo, passou 18 de seus 36 anos pintando pistas pelo mundo. Ele lembra a primeira vez que acompanhou o pai, aos 14 anos: “Ele disse: ‘nada de férias, você vai pintar comigo'. Foi em Cagliari, na Sardenha”, recorda. “Desde então, quantas pistas eu já pintei? Ah, mais de 100, com certeza”.
De seu trabalho no Rio, ainda falta pintar a pista de aquecimento do Engenhão e outras de Centros de Treinamento, na Unifa (Universidade da Força Aérea), em Campo dos Afonsos e no CAer (Clube de Aeronáutica), na Barra.