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Rayssa Leal quer usar prata para quebrar preconceitos no skate

Atleta brasileira, de 13 anos, afirmou estar feliz por servir de inspiração para outras meninas

Rayssa Leal, a Fadinha do Skate, conquistou a medalha de prata e entrou para a história | Foto: Wander Roberto / COB / Divulgação / CP

Rayssa Leal impressiona não só por suas manobras no skate. Medalhista de prata nesta segunda-feira (26) em Tóquio 2020, a atleta espera que sua conquista influencie outras meninas e acabe com o preconceito contra as mulheres no esporte.

A consciência sobre a representatividade feminina se torna ainda mais impactante se lembrado que vem de uma menina de 13 anos. Com tão pouca idade, e com uma medalha no peito, Rayssa faz questão de levantar sua voz.

Antes Fadinha do Skate — apelido que ganhou nas redes sociais por realizar manobras incomuns para os então 7 anos, vestida com uma roupa das personagens do cinema — a menina se inspirou na hoje amiga e companheira de seleção Letícia Bufoni. A fã inclusive superou a ídola, que não avançou entre as oito finalistas. Outra brasileira, Pâmela Rosa também ficou pelo caminho.

“Fico feliz de saber de meninas que começaram a andar de skate ou que os pais deixaram andar de skate por minha causa, porque foi a mesma coisa comigo. Eu tinha mostrado um vídeo da Letícia andando de skate. Aí um amigo, o Matheus, apareceu com um skate e foi a minha chance”, disse Rayssa, logo após a conquista no Ariake Urban Park.

O desejo de Rayssa vem também em um momento em que as mulheres representam 46,5% do Time Brasil em Tóquio 2020, sendo 140 atletas ao todo. A porcentagem é a maior desde Atenas 2004, quando foi de 49,3%.

Diante de uma infinidade de gravadores e microfones, a segunda colocada no ranking mundial antes da Olimpíada começou a tomar conhecimento do seu feito. Informada sobre o salto de 300 mil para mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, a menina não acreditou.

“Fico orgulhosa da minha história e da história de tantas outras skatistas que quebramos esse preconceito, toda essa barreira. O skate não é só para os meninos, não é só para homens. Hoje posso segurar uma medalha olímpica”, comemorou a atleta.

Rayssa, que ganhou um incentivo da lenda Tony Hawk para começar a carreira, também impressionou pela forma como respondeu às perguntas. Se comprada com a campeão olímpica, Momiji Nishiya, e com a terceira colocada, Funa Nakayama, ela pareceu uma adulta pela forma como se posicionou diante dos jornalistas.

R7