Show de cores e emoção abre os Jogos Paralímpicos
Multicampeão na natação, Clodoaldo Silva acendeu a pira paralímpica
publicidade
Um momento divertido se deu quando o mascote Vinicius desfilou pelo gramado com um vestido semelhante ao usado por Gisele Bündchen na Olimpíada. Por outro lado, a tensão ficou no ar quando o presidente do comitê organizador, Carlos Arthur Nuzman, agradeceu aos governos federal, estadual e municipal. Surgiu uma estrondosa vaia, que depois se misturou a aplausos e um grito de “Brasil, Brasil”. Nuzman ficou cerca de um minuto em silêncio. Ao declarar abertos os Jogos Paralímpicos, o presidente Michel Temer o fez de forma muito rápida e não escapou de vaias novamente.
Por outro lado, a grande animação formou os “Agitos” (Eu me movo, em latim), símbolo dos Jogos Paralímpicos. Em seguida, oito crianças com deficiência, acompanhadas de seus pais, conduziram a bandeira paralímpica. Uma bailarina com próteses dançou acompanhada de um robô.
Talvez o momento de maior emoção, entre tantos, tenha sido durante a condução da tocha. Márcia Malsar caiu, derrubando a tocha. Levantou-se, sorrindo, e seguiu em frente, sendo aplaudida de pé pelo público nas arquibancadas do Maracanã. O nadador multimedalhista Clodoaldo Silva, dono de seis ouros, cinco pratas e dois bronzes paralímpicos, foi quem acendeu a pira.