Top 7 no quadro de medalhas é objetivo paraolímpico do Brasil

Top 7 no quadro de medalhas é objetivo paraolímpico do Brasil

Atletas de seis modalidades chegam à Inglatera nesta terça-feira

Agência Brasil

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Os atletas brasileiros de seis modalidades dos Jogos Paraolímpicos  embarcam, nesta segunda-feira para Londres. O objetivo do país é ficar entre as sete nações com mais medalhas da competição. Partem hoje do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, competidores de basquete em cadeira de rodas, futebol 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

“A gente está indo com essa expectativa, mas sabe que não vai ser fácil. Os nossos adversários estão de olho no Brasil, mas foram quatro anos de treinamento, intercâmbios internacionais. Tudo isso para propiciar as condições e chegar a este resultado", analisou Luciana Scheid, coordenadora da equipe que partiu da capital fluminense.

Os atletas desembarcam na terça em Manchester, onde passam por período de aclimatação e fazem competições amistosas. É a primeira vez que a delegação paralímpica brasileira chega com antecedência ao país sede dos Jogos, para se adaptar ao fuso horário, clima e alimentação. Eles também terão a oportunidade de treinar com estrutura e equipamentos de ponta, iguais aos que serão usados nas competições.

Luciana disse ainda que houve muito incentivo ao esporte paralímpico nesses quatro anos, com a descentralização de recursos. Levantamento feito pela Agência Brasil aponta que, dos 182 atletas que vão a Londres, 43 não foram contemplados pelo Programa Bolsa Atleta este ano, o que corresponde a 23,6%.

Para o jogador de futebol de 7, Wanderson Olieveira, o apoio tem sido essencial para o crescimento do esporte no país. “Acredito que houve uma melhora sim, temos ajuda do governo com o Bolsa Atleta. Temos a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) com esse suporte que vem dando pra nossa modalidade”, salientou.

Em quarto lugar em 2008, depois do bronze em Sidney 2000 e prata em Atenas 2004, Wanderson está confiante em conquistar mais uma medalha. “Tivemos a renovação da equipe. Com certeza esta é a melhor em que pude estar presente”, disse.

Carlos Santos, do tênis em cadeira de rodas, ressaltou que a sua modalidade também evoluiu desde Pequim. “Começamos com dois representantes em Atenas e Pequim. Em Londres, vamos com cinco tenistas. Então é uma evolução natural pelo trabalho que foi feito neste ciclo olímpico. Um trabalho bem feito de Pequim para Londres”, declarou.

Nos Jogos de 2008, em Pequim, o Brasil terminou na nona colocação no quadro de medalhas, com 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze - 47 no total.


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