Wada responde às críticas do Cômite Olímpico Internacional
Agência Mundial Antidoping informou que agiu imediatamente após obter as provas
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A Wada admitiu em comunicado que "entende que o 'timing' (18 de julho) da publicação do relatório McLaren foi desestabilizante para diversas entidades". "A Wada, porém, agiu imediatamente em relação às alegações contra a Rússia assim que dispôs de provas corroboradas e de poder para fazê-lo no quadro do Código antidoping mundial", se defendeu a Agência.
No domingo, Bach defendeu o COI, afirmando que a entidade que rege o esporte olímpico "não é responsável pelo 'timing' da publicação do relatório McLaren". "O COI não é responsável pelo fato de diferentes informações dadas a Agência Mundial Antidoping (Wada) há alguns anos não terem sido seguidas", acusou o presidente do COI, num momento em que à participação de atletas russos nos Jogos ainda é uma incógnita.
"Foi somente após a CBS e o New York Times publicarem em 8 e 12 de maio de 2016 as alegações do ex-diretor do laboratório de Sochi, Grigory Rodchenkov, que a Wada obteve provas concretas sugerindo o envolvimento do Estado russo, permitindo lançar a investigação McLaren, o que fizemos imediatamente", respondeu o presidente da Wada, Craig Reedie, citado no comunicado.
Baseado no relatório McLaren, que desvendou o esquema de doping estatal na Rússia, o COI pediu em 24 de julho às federações internacionais que excluíssem os atletas russos dopados ou supostamente dopados.
Com isso, o número de atletas da delegação russa, que convocou inicialmente 387 atletas, vem diminuindo consideravelmente. O ministro dos Esportes russo, Vitaly Mutko afirmou na sexta-feira que seu país será representado no Rio por 266 atletas, em 29 modalidades.
Segundo a última contagem da AFP, 117 atletas russos já estão oficialmente excluídos dos Jogos do Rio, quase um terço da delegação prevista