Paulo Victor fecha o gol e Flamengo e Vasco ficam no empate
Decisão da vaga para a final do Carioca ocorre no próximo domingo
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O Vasco já começou melhor, mostrando muita raça, inibindo os já tradicionais contra-ataques do adversário, apertando a marcação na saída de bola. Aos cinco minutos, Yago apanhou uma sobra, mas demorou a concluir. Aos 11, Jonas deu uma pernada violenta em Gilberto, e o cartão amarelo, cá entre nós, ficou barato. Com receio de perder Jonas, Vanderlei Luxemburgo trocou o "Schweinsteiger do Sertão" por Everton, promovendo a mudança tática que tornou o Flamengo mais veloz. Tanto que desperdiçou pelo menos três oportunidades excelentes, a mais evidente com Marcelo Cirino, que chegou a desviar, na pequena área, para fora. Vale lembrar, porém, que havia equilíbrio, e de tal forma que Luan obrigou Paulo Victor a praticar defesa espetacular.
No intervalo, Doriva substituiu Yago por Rafael Silva, buscando, quem sabe, ampliar o poder ofensivo cruz-maltino. Na realidade, levando-se em conta a quantidade de cartões, todos bem aplicados, que o Flamengo passou a receber, o Vasco incomodava mais, mesmo porque o time vermelho e preto não conseguia acertar as saídas de bola, invariavelmente bloqueadas na intermediária. Paulinho entrou na vaga de Alecsandro, que não estava jogando nada. Doriva lançou Dagoberto e Bernardo. A ordem era atacar.
Assim, na prática, apenas o Vasco criava chances de fato, a primeira com Rafael Silva, e a segunda com Bernardo, ambos livres na pequena área, para intervenções de luxo do goleiro rubro-negro. De qualquer forma, a partida seguia amarradinha, com tremenda carinha de 0 a 0. Não seria exagero afirmar que o Flamengo parecia satisfeito com o empate, porque leva tal vantagem no duelo, daí os muitos chutões para todos os lados, as tais bolas rifadas que não levam a lugar algum. Nada além disso. Se o objetivo era este, metade do caminho está andado.