Presidente da Fifa promete punição a envolvidos em caso ISL
Um dos acusados é o dirigente da CBF, Ricardo Teixeira
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"Parece que certas pessoas não permanecerão no Comitê Executivo", afirmou Blatter, sem citar nomes. Os envolvidos deverão ser anunciados em dezembro, quando os documentos sobre o caso da década de 1990 serão abertos para o público. "Vamos abrir esse caso e torná-lo público e solicitar a uma instituição independente que avalie esses documentos".
Blatter garantiu que seu nome não está entre os envolvidos. "Posso apenas dizer que não há nenhum suíço na lista de pessoas que aceitaram pagamentos em dinheiro. Enganam-se aqueles que me caçam e dizem que Sepp Blatter está na lista".
A agência de marketing que anunciou falência em 2001, a ISL se envolveu no pagamento de mais de US$ 100 milhões em propinas à Fifa, por meio da criação de empresas fantasmas por parte de membros do Comitê Executivo da entidade, entre agosto de 1992 e novembro de 1997. Em troca, a ISL obtinha lucrativos contratos de patrocínio e de direitos de televisão com a Fifa. A denúncia foi confirmada por um tribunal suíço em 2010. A Justiça local determinou a devolução de parte do dinheiro e encerrou o caso sem citar o nome dos membros da Fifa envolvidos no escândalo.
O caso, contudo, veio à tona novamente em novembro do ano passado por conta da divulgação dos nomes dos acusados pela BBC e pelo jornal suíço Tages-Anzeiger. Entre os citados está Ricardo Teixeira, que teria recebido pagamentos da ISL em uma conta secreta em Liechteinstein no valor de US$ 9,5 milhões.