Presidente do Barcelona afirma que clube "não será instrumento político"
Região da Catalunha vive um momento conturbado na sua relação com o Madri
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"Não seremos um instrumento manipulável para alguns interesses políticos, sejam de onde forem. Ninguém pode se apropriar de nosso escudo e de nossa bandeira", afirmou o dirigente durante a Assembleia de sócios do clube.
"Ninguém pode duvidar do compromisso do Barça com a comunidade catalã. Defendemos os princípios da democracia, direito de decidir e livre expressão, sempre com respeito", completou Bartomeu.
O Barça é um dos grande símbolos do catalanismo. Bartomeu tomou a impopular decisão de disputar a partida contra o Las Palmas com portões fechados no dia 1 de outubro, dia do referendo de independência.
Bartomeu descreveu essa decisão como "uma das mais duras" que tomou como presidente do clube.
O dirigente condenou a prisão dos líderes civis Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, acusados de sedição.
"É inadmissível que neste século ainda tenhamos pessoas na prisão por seus ideais políticos", declarou.
O presidente também anunciou que pedirá aos sócios do clube a aprovação da proposta final de 'naming rights' do estádio Camp Nou.
"As negociações para os 'naming rights' do Camp Nou estão indo no bom caminho. Durante o primeiro semestre do próximo ano convocaremos uma assembleia extraordinária", garantiu, afirmando que o projeto poderá ajudar o clube a financiar os 600 milhões de euros necessários para renovar o estádio.