Presidente do Santos crê em ação "premeditada" sobre escalação de Sánchez
José Carlos Peres afirmou que sistema da Conmebol possibilitava usar jogador na Libertadores
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Momentos depois do empate por 0 a 0 na última terça-feira, surgiu a especulação de que Sánchez teria sido escalado de forma irregular. Isso porque o jogador havia sido expulso em sua última partida em um torneio sul-americano de clubes, ainda pelo River Plate, em 2015, e teria jogos de suspensão a cumprir, mesmo após a anistia promovida pela Conmebol em 2016, que reduziu pela metade a pena em vigor aos jogadores em competições continentais.
A suspeita é de que Sánchez havia sido punido com três jogos de suspensão, o que o impossibilitaria de encarar o Independiente. O Santos, por sua vez, garante que o sistema eletrônico da Conmebol classificava o uruguaio como apto a entrar em campo na terça. Ainda assim, a entidade abriu processo disciplinar para investigar o caso. "A gente sempre vai pelo sistema da própria Conmebol. Se existe um sistema eletrônico, você precisa confiar nele. Você entra com o nome do jogador e o registro dele aparece na tela, com todos os dados dele, as punições que pode ter. No caso do Sánchez, está zerado o número de partidas a cumprir", garantiu Peres.
O dirigente ainda reclamou da postura do Independiente em um encontro amigável entre as diretorias no dia anterior à partida. "Tivemos contato com o pessoal do Independiente um dia antes, jantamos com eles, nos deram as boas-vindas. Eles deveriam ter nos avisado de que poderia ocorrer algum mal-entendido e nós teríamos tirado o jogador."