Preso desde maio, Marin aceita ser extraditado aos EUA
Ex-presidente da CBF ficará em prisão domiciliar em Nova Iorque
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O ex-presidente da CBF preso em Zurique, José Maria Marin, aceita ser extraditado para os EUA. Nesta quarta-feira, o Departamento de Justiça da Suíça informou que o brasileiro fechou um acordo para simplificar o processo, depois de cinco meses preso. Ele pretende permanecer em prisão domiciliar em Nova Iorque, com uma fiança avaliada em R$ 40 milhões.
A decisão é também uma má notícia para Marco Polo del Nero, atual presidente da CBF, e que também está sendo investigado pelo FBI. O dirigente não sai há quatro meses do Brasil, temendo ser preso. Advogados consideram que Del Nero estava aguardando uma sinalização no caso de Marin para decidir como lidaria com o cerco que se fecha contra ele.
Marin e outros seis cartolas foram detidos no dia 27 de maio na cidade suíça e à pedido da Justiça americana. Segundo inquéritos dos americanos, o brasileiro é suspeito de ter recebido propinas para a Copa do Brasil e Copa América.