Retrospectiva 2016: Grêmio penta, Inter rebaixado e Rio 2016
Ano de 2016 ficou marcado pelo acidente com avião da Chapecoense que causou a morte de 71 pessoas
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Pelos lado do Humaitá, após um primeiro semestre de fracassos - fora da final do Gauchão e eliminado nas oitavas de final da Libertadores - o Grêmio terminou o ano com taça, medalha e faixa. O Tricolor conquistou o pentacampeonato da Copa do Brasil. Antes, contudo, mudou o comandante da casamata: Saiu Roger e entrou Renato Portaluppi. O ídolo gremista arrumou o time e ajudou o clube a acabar com o jejum de 15 anos de um título de relevância. E não foi só o Grêmio que saiu da fila. Na NBA, o Cleveland Cavaliers, comandado por LeBron James, venceu o Golden State Warriors e festejou seu primeiro título. No beisebol, o Chicago Cubs levantou o troféu depois de 108 anos.
Show de Bolt e despedida de Phelps
Os Jogos Olímpicos Rio 2016, apesar dos temores, foi um sucesso. As cerimônias de abertura e de encerramento foram marcadas pela emoção e pela simplicidade. O mundo viu o jamaicano Usain Bolt tornar-se o primeiro tricampeão olímpico dos 100, 200 e 4x100 metros rasos. Bolt, o raio, dançou e encantou os torcedores no estádio Olímpico. No Parque Aquático, as lágrimas do mito Michael Phelps se misturaram com a água da piscina. Phelps deixou o Rio de Janeiro com cinco medalhas de ouro e uma de bronze. Phelps, o maior medalhista olímpico, se despediu do esporte com 28 medalhas (23 ouros, três pratas e dois bronzes).
Brasil nos Jogos
O Brasil brilhou no alto do pódio no salto com vara, vela, boxe, vôlei masculino, volê de praia, judô e no futebol masculino. Sem dúvida, a medalha mais emblemática. A vitória foi conquistada sobre a Alemanha nos pênaltis, após empate em 1 a 1. A geração de Neymar, Luan e Gabriel Jesus reluziu como ouro, resgatando a auto-estima do brasileiro. No futebol feminino, a seleção começou bem, mas perdeu para Suécia e Canadá e terminou a competição sem medalhas.
O Brasil encerrou os Jogos com 19 medalhas: 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.
A tragédia da Chapecoense
O ano ficará marcado pela maior tragédia do mundo do esporte, ocorrida com o avião que transportava a delegação da Chapecoense e profissionais de imprensa para acompanhar o time catarinense na final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia. No acidente, 71 pessoas perderam a vida. O episódio provocou uma comoção mundial: homenagens de jogadores, clubes do mundo inteiro, familiares e amigos. O Atlético Nacional, no dia e horário do jogo, os colombianos realizaram uma linda cerimônia. O velório coletivo, realizado na Arena Condá, debaixo de forte chuva, também foi pautado pela emoção. Dias depois do acidente, a Confederação Sul-Americana de Futebol oficializou o clube brasileiro como campeão da competição.
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Falando em perdas, o Brasil ainda se despediu do capitão do tricampeonato mundial, em 70, no México, Carlos Alberto Torres e do presidente que transformou a Fifa numa potência, João Havelange.