São Paulo desaponta público recorde e perde para o Coritiba
Time paulista foi derrotado por 2 a 1 e voltou para a a zona do rebaixamento
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Ao longo do segundo tempo, os torcedores ainda esperavam que o time reeditasse a virada épica que havia conquistado diante do Botafogo, no último sábado, no Rio. Desta vez, não deu. Erros nas finalizações na etapa inicial e nervosismo foram decisivos para o resultado que interrompe uma série de três partidas sem derrota (vitórias sobre Vasco e Botafogo e empate diante do Grêmio).
Essa trinca havia criado expectativa de que o time buscaria novas perspectivas no torneio, mas o São Paulo novamente pensa unicamente em não ser rebaixado pela primeira vez em sua história. Na próxima partida, neste domingo, o time enfrenta o Bahia, em Salvador, outro ameaçado pelo descenso.
O principal anfitrião desta quinta-feira também decepcionou. Em sua reestreia no São Paulo depois de sete anos, Hernanes teve atuação apenas razoável. Não conseguiu ser dinâmico e vibrante como na virada diante do Botafogo e mostrou que ainda vai precisar se readaptar ao futebol brasileiro. Faltou participar mais do jogo e acabou substituído.
O nome do jogo foi o atacante Rildo, conhecido do futebol paulista pela passagem pela Ponte Preta, Santos e pelo Corinthians (neste, com menos destaque). Com sua velocidade característica e dribles curtos, foi a única opção ofensiva de um time que trazia seis desfalques.
Rildo fez gato e sapato do lateral-direito Bruno e o transformou no vilão da noite, na visão da torcida do São Paulo. No início do segundo tempo, o atacante driblou o rival e sofreu pênalti, marcado pelo lateral-esquerdo Thiago Carleto, que já teve passagem pelo São Paulo. Logo após a cobrança, Bruno foi substituído por Marcos Guilherme e saiu vaiado do Morumbi.
Ao longo do primeiro tempo, o São Paulo desperdiçou quatro chances claras. A principal delas, com Marcinho, aos 3 minutos, na cara do goleiro Wilson, foi apenas um presságio de que a noite seria difícil. O gol que Cueva desperdiçou aos 26, outra chance clara, só acentuou o nervosismo da equipe, que se transformou em desespero quando sofreu o primeiro gol.
O gol do colombiano Filigrana, em um contra-ataque construído por Rildo, aconteceu quando o time já estava desorganizado. As substituições, como a entrada de Denilson, autor do gol de honra do São Paulo, resgataram o entusiasmo, mas não o bom futebol do time.