Sampaoli afirma que não vai expor Pedro e se diz triste pela situação: "Doeu muito"

Sampaoli afirma que não vai expor Pedro e se diz triste pela situação: "Doeu muito"

Técnico também lamentou o desfecho de toda a situação, que acabou com a demissão de seu preparador físico

AE

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Jorge Sampaoli foi para a coletiva de imprensa após a vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Olimpia, pela rodada de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, sabendo que teria de falar sobre Pedro, punido por indisciplina e ausente até do banco de reservas. Preparado para tratar do assunto, o treinador argentino disse, ao ser questionado se teria conversado com o jogador, que não daria detalhes sobre o que aconteceu nos bastidores.

"Todas as pessoas que trabalham comigo, gerente, cozinheiro, roupeiro, são minha gente. Pedro é minha gente, tenho que proteger e falar internamente. Eu jamais falaria do meu jogador, jamais. Pedro não jogou porque foi punido. Agora, voltará e se tiver condições poderá participar do jogo, dependendo da minha decisão. Ele sabe o sentimento que tem, e temos que resolver. Somos seres humanos grandes", afirmou o técnico rubro-negro.

Sampaoli também lamentou o desfecho de toda a situação, que acabou com a demissão de seu preparador físico, Pablo Fernández. Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no último final de semana, Fernandéz deu um soco em Pedro após o jogador não ser escolhido para entrar em campo e se negar a continuar no aquecimento ao ser chamado pelo profissional.

"Pablo é um companheiro que cometeu um erro e pagou por isso, mas isso vai além de mim. Eu pretendo sempre deixar um legado futebolístico onde estou e vim para isso. Vim num momento no qual o clube estava vivendo uma grande crise institucional e futebolística. Vamos, aos poucos, acomodando situações futebolísticas, a ideia futebolísticas. Sinceramente, doeu muito o que aconteceu, mas temos que seguir", disse o treinador.

Após o ocorrido, Pedro foi até uma delegacia de Belo Horizonte para registrar Boletim de Ocorrência (B.O.), acompanhado pelos jogadores Everton Cebolinha, Thiago Maia e Pablo, além do coordenador Gabriel Andreata. Todos confirmaram a agressão. O atacante foi liberado após prestar depoimento e também realizou um exame no Instituto Médico Legal (IML), que atestou a lesão.

A agressão sofrida não impediu o Flamengo de punir o atacante, pois entendeu que a origem de toda a confusão foi um ato de indisciplina. A punição foi comunicada na terça-feira, após o jogador não se reapresentar com o restante dos companheiros na segunda, alegando que ainda sentia dores no rosto.


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