Santos busca empate com o Palmeiras em clássico

Santos busca empate com o Palmeiras em clássico

Resultado de 1 a 1 mantém Peixe ameaçado pela zona do rebaixamento

AE

Resultado de 1 a 1 mantém Peixe ameaçado pela zona do rebaixamento

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Santos e Palmeiras fizeram um clássico de dois tempos completamente distintos na noite desta quinta-feira, no Pacaembu, em duelo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quando foi superior, no primeiro tempo, o clube palmeirense saiu na frente com gol de Lucas Lima. Na etapa final, os santistas melhoraram, aproveitaram o cansaço do rival e deixaram tudo igual graças ao zagueiro Gustavo Henrique.

O resultado acabou não sendo bom para nenhum dos dois. O time de Jair Ventura segue perto da zona do rebaixamento, com 14 pontos, apenas um à frente do Bahia, primeiro integrante da zona da degola. Já a equipe comandado pelo técnico Roger Machado perdeu a oportunidade de se aproximar dos primeiros colocados. Está na sétima posição, com 20.

Os times voltam a campo pelo Brasileirão no próximo domingo. O Santos vai até a Arena Condá, em Santa Catarina, para enfrentar a Chapecoense, às 19h. O Palmeiras joga um pouco mais cedo, às 16h: recebe o Atlético-MG, no Allianz Parque, em São Paulo.

Com duas formações bem ofensivas, Jair Ventura e Roger Machado montaram esquemas táticos que privilegiavam os contra-ataques. E se uma palavra pode definir por que os construídos pelos palmeirenses funcionaram melhor do que os dos santistas, ela é organização.

Apesar de ter quatro homens rápidos - Rodrygo, Sasha, Gabriel e Bruno Henrique - no ataque, o Santos esbarrava em dois problemas. Primeiro, esse quarteto não se entendia na movimentação e, não raro, batia cabeça, errando passes bobos. Bem diferente do que o tridente da frente do oponente, formado por Hyoran, Lucas Lima e Scarpa, fazia, tocando a bola com muito mais precisão. Segundo, havia um buraco gigante entre a defesa e o quadrado ofensivo. E foi justamente aí onde o Palmeiras se deu bem.

Quando recuperava a posse a bola, Bruno Henrique e Felipe Melo faziam a conexão com muito mais eficiência do que a dupla de meio-campistas do adversário - Alison e Jean Mota. Foi Bruno Henrique, aliás, quem começou a jogada do gol, logo aos 6 minutos. Puxou o contragolpe com Willian na direita, o atacante achou Lucas Lima no meio, e o camisa 20, sozinho dentro da área, teve tempo para dominar de costas para o gol de Vanderlei, girar e chutar de canhota, no canto: 1 a 0.

Na comemoração, o ex-santista foi até a torcida que o vaiava desde a entrada das equipes em campo e mostrou a parte de trás da camisa, como se estivesse exibindo seu nome. O árbitro entendeu como provocação e mostrou o cartão amarelo a Lucas Lima, que estava pendurado e terá de cumprir suspensão.

"Ele falou para não comemorar com a torcida, mas é torcida única. Fui para o canto que estava virado, era muita emoção. Não entendi e acho que ninguém entendeu", lamentou-se o camisa 20 palmeirense. Lembrando que o jogo teve torcida única do Santos, que era o mandante do confronto.

O Palmeiras ainda poderia ter ido para o intervalo com vantagem maior se após outro bom contra-ataque puxado pelo Hyoran, o mesmo não tivesse desperdiçado chance cara a cara com Vanderlei - o meia deu uma cavadinha tirando do goleiro, mas Alison salvou de cabeça em cima da linha.

Tendo de sair para o jogo, o Santos voltou melhor do intervalo. Ao menos, trabalhava a bola com um pouco mais de carinho, evitando entregá-la de graça ao Palmeiras como se cansou de fazer na etapa anterior. Faltava, porém, chegar em melhores condições de finalizar no gol de Weverton.

O técnico Jair Ventura ainda teve de enfrentar a perda de Rodrygo, que saiu machucado aos 21, e os gritos de "burro" quando trocou Alison por Léo Cittadini. Para alívio dele, o gol de empate saiu no lance seguinte, por sinal, bastante confuso. Victor Ferraz cruzou da entrada da área, Antônio Carlos afastou. Dodô recolocou a bola no tumulto e Felipe Melo a desviou para trás, acertando o travessão. No rebote, o zagueiro Gustavo Henrique também usou a cabeça para empurrar para dentro: 1 a 1.

Com o time cansado, Roger Machado se viu obrigado a mexer duas vezes: trocou Hyoran e Willian, esgotados, por Jean e Deyverson, respectivamente. Mas foi o Palmeiras quem quase saiu do Pacaembu comemorando a vitória. Nos dois últimos bons momentos do clássico, parou em Vanderlei e na trave, em finalização de Jean.

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