"Se levar ao pé da letra, não sai campeonato", diz Noveletto sobre exigências
Presidente da FGF avalia que bombeiros querem "padrão Fifa" em estádios como o do Aimoré
publicidade
A liberação parcial do estádio Cristo Rei, pelo Corpo de Bombeiros, trouxe desagrado aos torcedores, mas também surpreendeu a Federação Gaúcha de Futebol (FGF). O presidente, Francisco Noveletto, acredita que os padrões exigidos surgiram muito após a trágica ocorrência da boate Kiss, comprometendo a capacidade dos clubes do interior em atender. "Se levar ao pé da letra, não sai campeonato", projetou. “Eles querem colocar padrão Fifa nos estádios do Gauchão.”
Noveletto acredita que algumas das cobranças dos bombeiros poderiam ser atenuadas. Ele exemplificou a requisição de "barras anti-avalanche" para uma arquibancada relativamente pequena como a do Cristo Rei. O dirigente também lembrou que o custo para instalar o sistema de hidrante no estádio pode chegar a R$ 1 milhão, pela complexidade das obras subterrâneas.
Na internet, torcedores reclamaram nas redes sociais da quantidade pequena de ingressos destinada ao time local no duelo contra o Grêmio, por conta das restrições. Com parte do estádio fechado, eles inclusive alertaram para confusões na hora da partida, por conta de pessoas que queiram ingressar para assistir ao jogo após o fim dos lugares definidos.