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Verão

Especial

Brasil precisa encontrar outra referência que não seja Neymar?

Melhor jogador brasileiro da geração ainda não conseguiu comandar a Seleção em uma campanha no Mundial

| Foto: Adrian Dennis / AFP / CP

Desde que Neymar surgiu para o futebol brasileiro, em 2009, no Santos, ele passou a ser um dos principais nomes cotados para a Seleção Brasileira. Em 2010, apesar dos apelos da torcida, o técnico Dunga deixou ele de fora da convocação e adiou a estreia do jovem com a camisa canarinho em um ano. 

Depois do ciclo da África do Sul, o técnico Mano Menezes assumiu a casamata e comandou a renovação que transformou Neymar no centro do time. Desde então, com o passar dos anos, o meia se consolidou como pilar principal. Na Copa de 2014, já com Felipão, assumiu a camisa 10 aos 22 anos e a responsabilidade de fazer jus a "Neymardependência". As quedas técnicas de Ronaldinho, Kaká e até Adriano Imperador fizeram com que Neymar não tivesse com quem "compartilhar" o bastão no Mundial sediado pelo Brasil. Antes do 7 a 1, que não participou por lesão, fez um bom mundial. 

Com Dunga e a chegada de Tite, Neymar seguiu sendo o astro da Seleção. Assim, alcançou o mesmo número de gols do Rei Pelé. No entanto, em Copas do Mundo, o jogador ainda não conseguiu comandar o time a uma campanha contundente. Em 2018, chegou lesionado e ainda descontado não conseguiu evitar que o Brasil caísse para a Bélgica.

Agora, no Catar, até anotou um golaço, mas viu o time ceder o empate e ser eliminado nas penalidades. A aposta de Neymar para esta Copa do Mundo, com 30 anos, era a de seu auge físico. Se apresentou antes no PSG e fortaleceu seu corpo. Deste modo, recuperou em rápido período de uma lesão no tornozelo durante o Mundial. Depois do apito final, admitiu que não tem certeza se voltará a atuar com a amarelinha. "É cedo para pensar isso (...) não garanto nada", disse. 

No domingo, o camisa 10 foi às redes sociais e publicou conversas particulares que teve com os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. A lamentação vem com o sentimento de não ter ajudado dois companheiros históricos a realizarem o sonho do título Mundial.

Nesta Copa, Neymar teve ao seu lado no campo ofensivo nomes como Lucas Paquetá, Vini Jr., Rodrygo e Raphinha. Ao contrário de 2018, as ações no ataque foram divididas com outros nomes. Porém, quando ele desfalcou a Seleção por lesão, os jovens sucumbiram. Para o próximo ciclo, a expectativa é que estes nomes se desenvolvam ainda mais e possam assumir a responsabilidade de comandar o Brasil, com ou sem o camisa 10, ao longo das Eliminatórias.

Vítor Figueiró