Brasileiros no Catar apoiam seleção ofensiva e já sonham com hexa

Brasileiros no Catar apoiam seleção ofensiva e já sonham com hexa

Time deve estrear nesta quinta-feira, contra Sérvia, com Lucas Paquetá, Neymar, Raphinha, Richarlison e Vini Jr. no setor ofensivo

R7

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A tradição do futebol-arte em Copas do Mundo é o que prevalece no imaginário dos apaixonados pela Seleção Brasileira. Pelas ruas de Doha, torcedores e só simpatizantes do time que busca o hexacampeonato apoiam um time mais ofensivo nesta quinta-feira (24), contra a Sérvia, no estádio Lusail, pela primeira rodada do Grupo G.

O técnico Tite se esquivou das perguntas que revelariam os 11 titulares para a partida em entrevista oficial no dia anterior. Ainda assim, existe a suspeita de que o time possa jogar com apenas Casemiro de volante, com Fred dando lugar para Raphinha. O setor ofensivo, então, ficaria com Lucas Paquetá, Neymar, Raphinha, Richarlison e Vini Jr.

“Não vou definir (a equipe). Para não dar ao adversário a oportunidade de saber. As variações vocês sabem e não vou falar”, começou Tite. “Os atletas do meio para frente se escolheram também. Em cada clube, eles estão com protagonismo e qualidade excepcionais.” No Souq Waqif, um mercado a céu aberto, com muitos restaurantes e lojas de lembrancinhas no centro de Doha, os torcedores apoiaram a a possível escalação.

“Para jogos mais fáceis, acho mesmo que o Brasil deve ir para cima. Jogar bonito, sabe? É a nossa tradição”, disse Marcos Pimentel, de 27 anos, que está com familiares e amigos próximos no Catar. “É… Para jogos mais difíceis, tem que ver. Mas acredito que a gente vai levar o hexa pra casa.”

Também por ali, o vascaíno Victor Herdy, de 40 anos, entende que o Brasil já não vive mais a chamada “Neymardependência”, quando os jogadores procuravam sempre o camisa 10 em campo, mesmo com um companheiro mais bem posicionado.

“O time do Brasil encaixou com essa turma toda na frente. Deu liga. Já não é mais como antes que era o Neymar e mais 10 correndo para ele. O Tite conseguiu tirar o melhor dos jogadores”, disse, ao lado de amigos, em uma parada para as compras. “A gente estará aqui só na primeira fase, mas vale tudo pelo hexa. Que venha o hexa!”

Se esse sentimento de futebol mais ofensivo é desejado pelos brasileiros, passa a ser quase uma obrigação quando se fala de estrangeiros. O motorista de aplicativo Hasant Waiwaa, de 32 anos, do Quênia, disse que vai torcer para Portugal, de olha na seleção brasileira.

“Eu gostava do Brasil com Ronaldinho, Ronaldo, Roberto Carlos… Como chamava o outro?”, questionou o motorista, sem se lembrar de Rivaldo, o outro R do pentacampeonato de 2022. “Todos daquele time era bons. Vou torcer um pouco para o Brasil, mas para Portugal primeiro.” A provável escalação do Brasil deve ter: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá, Raphinha, Richarlison, Neymar e Vini Jr.


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