Sport quebra jejum e derrota a Ponte Preta por 3 a 1 pela Copa Sul-Americana
Time pernambucano se aproximou de classificação às quartas de final
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Como o gol fora de casa é critério de desempate, os pernambucanos têm uma larga vantagem no primeiro jogo e podem perder por até um gol em Campinas (SP), na próxima quarta-feira, às 19h15. O gol feito nos minutos finais dá a Ponte Preta o direito de vencer por 2 a 0 em casa para avançar.
Três gols diante da torcida afastaram a crise que rondava o Sport nas últimas semanas. Sem vencer há seis jogos, com dois empates e quatro derrotas, Vanderlei Luxemburgo sofria com a pressão pelos resultados. Se não bastasse, o time não balançava as redes há quatro jogos, desde o empate por 2 a 2 com o Fluminense, na 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A bola parada voltou a assombrar os jogadores campineiros. Contra Botafogo, Atlético Mineiro e São Paulo, nas últimas três rodadas do Brasileirão, o time do técnico Gilson Kleina sofreu com esse tipo de lance. E contra o Sport não foi diferente. Com apenas sete minutos de bola rolando, Mena cobrou um escanteio pela esquerda e Diego Souza subiu sozinho para testar. Aranha conseguiu defender, mas no rebote Ronaldo Alves chutou de primeira. A bola ainda bateu no peito do goleiro, mas entrou.
O gol no primeiro lance do jogo deu a tranquilidade que o Sport precisava para trabalhar a posse de bola. Vanderlei Luxemburgo encurtou o espaço entre as linhas de marcação e a Ponte Preta tinha dificuldade para trocar passes. Com três volantes de ofício no meio de campo e sem Emerson Sheik para tentar uma jogada individual, o time de Campinas ficava refém das ligações diretas entre a defesa e o campo de ataque.
Em um novo escanteio pela esquerda, o Sport ampliou a vantagem. Aos 44 minutos, Mena levantou a bola na marca do pênalti e Rithely subiu exatamente entre Naldo e Marllon para testar no canto esquerdo de Aranha. A Ponte Preta saiu de campo no primeiro tempo sem arriscar nenhuma finalização. Na volta, Gilson Kleina colocou Renato Cajá no lugar de Elton.
A mudança era para dar mais mobilidade ao meio de campo, mas não resolveu o problema. Quando tinha a posse de bola, a Ponte Preta trocava passes entre os zagueiros, sem nenhuma profundidade. E quando tinha que marcar, sofria para segurar as descidas pela esquerda, nas costas do Nino Paraíba. Com seis minutos, André deixou Diego Souza na cara de Aranha e o meia conseguiu bater em cima do goleiro, na primeira chance clara do segundo tempo.
O Sport teve mais três oportunidades em sequência de aumentar o placar. Na primeira, Rithley achou o lateral-direito Raul Prata nas costas da marcação, mas ele tentou o drible e acabou desarmado. Pouco tempo depois, em novo contra-ataque, Patrick bateu frente a frente com Aranha e bateu por baixo do goleiro, mas Nino Paraíba salvou em cima da linha. Por fim, em uma finalização de fora da área, a bola desviou em Luan Peres e explodiu na trave.
Depois de insistir, o Sport finalmente marcou o terceiro. Aos 30 minutos, Raul Prata conseguiu aproveitar uma falha de cobertura pela direita, dominou e teve tempo para pensar em um cruzamento rasteiro para a pequena área. Também livre, André só empurrou para o fundo das redes. Pouco tempo depois a Ponte deu a sua primeira finalização do jogo.
Aos 37, Claudinho puxou o contra-ataque e lançou Felipe Saraiva, que tocou de primeira e diminuiu a vantagem pernambucana. Foi seu primeiro gol com o profissional em 12 jogos.
Neste sábado, às 21 horas, a Ponte Preta recebe o Atlético Goianiense no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O Sport viaja até o Rio para enfrentar o Flamengo no estádio Luso Brasileiro, às 16 horas de domingo, ambos pela 24.ª rodada do Brasileirão.