TAS analisa apelação de Jerome Valcke dia 11 de outubro
Ex-secretário geral da Fifa tenta impugnar suspensão de 10 anos
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O membro do tribunal acrescentou que ainda é cedo para saber se o braço direito de Joseph Blatter terá que comparecer ao julgamento. A Fifa condenou Valcke em primeira instância no último dia 16 de fevereiro, impondo suspensão de 12 anos para qualquer atividade relacionada com futebol. Depois de recurso, a pena foi reduzida para 10 anos. O ex-mandatário francês foi ao TAS para impugnar a condenação.
Valcke foi afastado das suas funções em setembro de 2015, acusado em um processo de revenda de ingressos para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. No dia 14 de fevereiro de 2016, foi demitido do cargo. O francês, ex-jornalista do Canal+, encara outro processo judicial sobre o mesmo caso, aberto em março de 2016 pela justiça suíça.
Valcke foi o colaborador mais próximo de Blatter, suspenso por oito anos pela Comissão de Ética da FIFA pelo controvertido pagamento de 1,8 milhão de euros em 2011 a Michel Platini por um trabalho de assessoria sem contrato por escrito. A punição foi reduzida a seis anos.
A Fifa também abriu outro inquérito, em setembro, para investigar suspeitas de conflito de interesses e corrupção contra Blatter, Jerome Valcke e o alemão Markus Kattner, ex-diretor financeiro convertido em secretário geral. Os antigos colaboradores repartiram 80 milhões de dólares em bonificações e aumento de salários "em um esforço coordenado de enriquecimento pessoal", segundo a Fifa.
Valcke criou no início do ano, na região de Barcelona, a sociedade OMV Frontline, especializada em "organização, gestão, administração, intervenção e intermediação de eventos de caráter esportivo, artístico e ligados à moda", segundo uma fonte.