Thiago Pereira é o brasileiro com mais medalhas nos Jogos Pan-Americanos

Thiago Pereira é o brasileiro com mais medalhas nos Jogos Pan-Americanos

Thiago Simon conquistou a medalha de ouro nos 200 metros peito

AFP

Thiago Simon conquistou o ouro e Pereira o bronze nos 200 metros peito

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Thiago Pereira tornou-se o maior medalhista do Brasil em Jogos Pan-Americanos e conquistou o ouro com o revezamento 4x200 m nado livre, nesta quarta-feira, em Toronto, enquanto seu 'xará' Thiago Simon e João de Lucca também subiram ao lugar mais alto do pódio.

'Mister Pan', que também levou o bronze nos 200 m peito, prova vencida por Simon, já soma 21 medalhas pan-americanas, deixando para trás o também nadador Gustavo Borges (19). Faltam apenas mais duas para bater o recorde absoluto, que pertence ao esgrimista cubano Erick López Ríos (22).

A marca pode ser igualada nesta quinta-feira, nos 400 m medley, prova em que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres.

O Brasil faturou seis medalhas no Centro Aquático de Toronto nesta quarta-feira, com os bronzes de Manuella Lyrio (200 m livre), e Leonardo de Deus, nos 200 m costas.

Em dois dias de competição, a natação brasileira já subiu 11 vezes ao pódio, somando cinco ouros, e seis bronzes.

Ouros e recordes
Thiago Pereira fez história, mas o grande destaque foi João de Lucca, que já soma três medalhas de ouro neste Pan (a primeira foi na terça-feira, no revezamento 4x100).

Pouco antes de nadar no revezamento vitorioso desta quarta-feira, o carioca de 25 anos conquistou o primeiro ouro da noite, na prova individual dos 200 m nado livre, com direito a recorde sul-americano (1:46.42) e um final de prova espetacular, deixando para trás o argentino Federico Grabich (prata, 1:47.62), e o americano Michael Weiss (1:47.63).
Nicolas Oliveira, que também participou do revezamento, chegou a ficar entre os dois primeiros durante boa parte da prova, mas acabou em quinto (1:47.81).

Na prova dos 200 m peito, por pouco não houve uma dobradinha de 'Thiagos', com Simon levando o ouro, com mais um recorde pan-americano (2:09.8), e Pereira ficando com o bronze (2:11.93). A prata foi para o canadense Richard Funk (2:11.51).

"É meu primeiro Pan, e estou muito feliz. Nadei abaixo dos 2:10.00 e acho que é um dos melhores tempos do mundo. Vou disputar o Mundial daqui a duas semanas (em Kazan, na Rússia) e isso me dá muita confiança", vibrou Simon.

O terceiro ouro veio na última prova da noite, com Luiz Melo, João De Lucca, Thiago Pereira e Nicolas Oliveira. Mais uma vez, o recorde pan-americano foi quebrado (7:11.15).

Vencedor da prova individual mais cedo, João colocou o Brasil na liderança, com boa folga. Thiago e Nicolas aguentaram a pressão dos americanos até o fim garantiram mais um ouro.

Os Estados Unidos ficaram em segundo, mas foram desclassificados, deixando a prata para o Canadá (7:17.33) e o bronze para a Venezuela (7:21.14).

Dobradinha canadense
Nos 200 m costas, Leonardo de Deus, que conquistou o ouro na terça-feira, nos 200 m borboleta, ficou com o bronze ao completar a prova em 1:58.27, atrás de dois americanos, Sean Lehane (ouro, 1:57.47) e Carter Griffin (prata, 1:58.18).
Mais cedo, Manuella Lyrio completou os 200 m livre em 1:58.03, ficando em terceiro lugar, atrás da americana Allisson Schmitt, dona de três medalhas de ouro nas Olimpíadas de Londres-2012, que confirmou o favoritismo e bateu o novo recorde da competição (1:56.23).

A prata foi para uma atleta da casa, a canadense Emily Overholt (1:57.55).

Manuella chegou atrás das principais rivais na primeira metade da prova, mas cresceu no fim para garantir o bronze.
Havia outra brasileira na final, Larissa Martins, que venceu sua série pela manhã, mas ficou fora do pódio, ao terminar em quinto (2:00.32).

Na prova dos 200 m peito, Pâmela Souza terminou na oitava e última colocação da final, com 2:32.41, e a torcida local foi ao delírio com a dobradinha canadense de Kierra Smith (ouro, 2:24.38, novo recorde pan-americano) e Martha McCabe (prata, 2:24.51).

A americana Annie Lazor (2:26.23 )ficou com o bronze.

Já Joanna Maranhão chegou em quinto nos 200 m peito, mas estabeleceu o novo recorde sul-americano, em 2:12.05. Na terça-feira, a pernambucana levou o bronze nos 200 m borboleta.

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