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Especial

Tinga lança projeto “Chutando o preconceito” em Porto Alegre

Vítima de racismo, volante do Cruzeiro quer combater todos os tipos de discrimação

Tinga lança projeto Chutando o Preconceito | Foto: André Ávila / CP
Poucas horas depois da baixa multa aplicada pela Conmebol ao Real Garcilaso pelo caso de racismo, o volante Tinga contra-atacou. Ele promoveu, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), um evento para divulgar o projeto “Chutando o preconceito”, que vai ser desenvolvido em várias cidades do Estado e, posteriormente, do país. O objetivo é eliminar com todas as formas de preconceito, inclusive, o racismo. A campanha organiza ações onde diversas personalidades chutam simbolicamente a bola e fazem um gol contra a discriminação.

A ideia inicial é levar a campanha pelo Brasil, aliada com as unidades da CUFA espalhadas pelo país. Para o presidente da Comissão Estadual da CUFA, Paulo Daniel dos Santos, o projeto terá um alcance maior por estar ligado ao esporte. “Como o futebol tem um grande alcance de público decidimos nos unir nessa luta para que a discriminação seja banida e a conscientização alcance um maior número de pessoas”, explicou.

Ao lado do árbitro Márcio Chagas da Silva, que também sofreu racismo no Gauchão, Tinga explicou a campanha: “O mais importante é a conscientização e hoje estamos dando o primeiro passo. A ideia é pegar pessoas de cada Estado para fazer a conscientização e viajar o Brasil com essa ideia”, afirmou.

A programação das ações dentro do projeto ainda não foi definida, mas, segundo Tinga, antes da Copa do Mundo será promovido um novo encontro e no final deste ano será realizado um jogo de futebol, onde jogadores que apoiam a campanha irão lutar, em campo, contra a discriminação.

Para os que promoveram as ofensas o recado foi dado: “Eu perdoo quem me discriminou. Essas mesmas pessoas podem sofrer preconceito em outras áreas. Por isso, idealizo o projeto contrariando todos os tipos de discriminação, social, sexual e racial. A gente está tentando mostrar algo legal que partiu de uma ação ruim”, concluiu Tinga.

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Jézica Bruno / Correio do Povo