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Tite evita polêmica com Bolsonaro: “Técnico tem que estar alinhado com o futebol”

Técnico procurou manter foco em questões relacionadas ao futebol, em coletiva antes do jogo contra o Paraguai

Tite evitou se aprofundarem temas política durante sua coletiva | Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Mesmo na véspera da partida com o Paraguai pelas Eliminatórias, a política foi um dos assuntos dominantes da entrevista coletiva do técnico Tite e do auxiliar Cléber Xavier, nesta segunda-feira, em Porto Alegre. O treinador, que foi criticado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias, esquivou-se de polêmicas e procurou manter o foco dentre das quatro linhas. 

“O técnico de futebol tem que estar alinhado com o futebol”, afirmou Tite, quando questionado sobre se o treinador da Seleção precisaria estar com o governo do país. “As pessoas acham que nós devemos ter opinião para tudo, quando que nós devemos ter opinião é pelo futebol.”

Tite, que negou ter sido ameaçado de demissão, salientou que tem muito respeito ao seu trabalho na Seleção e que um bom resultado em campo é uma resposta àqueles que o apoiam no cargo. Ainda assim, voltou a prometer um posicionamento do grupo sobre a Copa América após o jogo contra o Paraguai: “No momento em que terminar a data Fifa vamos esclarecer”, disse ele, que elogiou a entrevista de Casemiro – que foi na mesma linha – após a vitória sobre o Equador, na sexta-feira.

Além da política, Tite também se esquivou de comentar a situação do afastamento do presidente da CBF, Rogério Caboclo, após denúncias de assédio moral e sexual. “Sabemos a gravidade do caso, temos a consciência. Mas o comitê de ética toma as devidas providências”, afirmou. “Não é da nossa alçada.”

Sobre o jogo desta terça, o técnico e seu auxiliar projetaram um jogo complicado e lembraram que o Paraguai só foi eliminado nos pênaltis pelo Brasil na última Copa América, em 2019. 

Correio do Povo