Torcedores condenados prestarão serviço em Centro Social
Controle será realizado pelo pela própria instituição
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A partir de segunda-feira, os torcedores encaminhados para cumprir a pena prestaram serviços, como auxílio no monitoramento das crianças e adolescentes, na preparação do almoço solidário, na organização das reuniões do Grupo Amor Exigente - que recebe dependentes de álcool e outras drogas -, além de serviços gerais e administrativos. “Será um momento de ajuda e solidariedade. Espero que sirva para a conversão dessas pessoas”, afirmou o diretor.
O controle de prestação do serviço será realizado pelo Centro Social, que ficará incumbido de comunicar sobre uma eventual ausência ou alteração disciplinar por parte do torcedor. “A ideia é cativarmos quem vier para fazer parte do nosso grupo. Não é um serviço, é um ato de solidariedade”, salientou Claudionir.
No Centro Social Padre Pedro Leonardi, 562 crianças e adolescentes são atendidos por 165 profissionais das áreas de educação, assistência social e psicologia. Além disso, a instituição realiza cerca de 1,2 mil atendimentos mensais à famílias da região. “É uma oportunidade de qualificar o cumprimento das penas alternativas, através do contato com experiências que os façam refletir”, argumentou o juiz.
De acordo com Xavier, há possibilidade da torcedora Patrícia Moreira, que foi indiciada por injúria racial, após ofensas ao goleiro Aranha, prestar serviços comunitários no local após o cumprimento da medida cautelar, que a proíbe de comparecer ao estádio. “No caso da Patrícia Moreira, a prestação de serviços ainda será avaliada”, justificou.