Tribunal dos Estados Unidos adia sentença de José Maria Marin para agosto

Tribunal dos Estados Unidos adia sentença de José Maria Marin para agosto

Ex-presidente da CBF foi condenado por seis crimes por corte de Nova York

AE

Tribunal dos Estados Unidos adia sentença de José Maria Marin para agosto

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A Corte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, adiou o anúncio da sentença do ex-presidente da CBF José Maria Marin para o dia 17 de agosto. Esta é a segunda vez que a data é modificada. Originalmente, o cartola conheceria o seu destino no último dia 4. Mas, a seu pedido, teve o processo adiado para o dia 30 de maio.

Em dezembro, ele havia sido condenado por seis crimes por uma corte de Nova York. Desde então, aguarda a sua sentença em uma prisão norte-americana. O Ministério Público norte-americano o acusou de ter recebido US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 22 milhões no câmbio atual) em propinas, em troca de contratos para eventos como a Copa América, a Copa Libertadores e Copa do Brasil.

No caso do ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Juan Napout, a sentença ficou adiada para agosto. Até lá, ambos aguardam pela decisão na prisão do Brooklyn. O objetivo da defesa do brasileiro é o de conseguir que o julgamento que o condenou por corrupção seja anulado. Mas a promotoria norte-americana indicou os motivos pelos quais rejeita os argumentos dos advogados de José Maria Marin.

O argumento do brasileiro era de que os promotores que apresentaram o caso não mostraram provas concretas de que José Maria Marin teria de fato recebido dinheiro em troca de oferecer contratos a empresas de televisão e marketing. Para os advogados de Marin, não existe prova de que um pagamento tenha sido retribuído com os contratos. Portanto, a relação criminosa não seria estabelecida.

Ainda assim, para os promotores, o que o julgamento mostrou é que as provas contra o brasileiro são "devastadoras". Isso inclui testemunhas, roteiro de pagamentos e dados sobre compras de mais de US$ 20 mil (R$ 68 mil) em lojas de luxo em Paris, na França, e US$ 50 mil em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Para completar, o Departamento de Justiça rejeita a tese de que o material e provas retiradas dos cofres de Kleber Leite no Rio de Janeiro não foram autenticados. Nos documentos encontrados no cofre estava uma anotação feita à mão indicando o pagamento de R$ 1 milhão para "MPM". A sigla era usada para designar Marco Polo e Marin.

O adiamento da sentença ainda dificulta o trabalho da Fifa que aguardava uma posição da Corte para definir qual seria a punição ao presidente afastado da CBF, Marco Polo Del Nero. Suspenso, ele aguarda uma decisão por parte da Fifa até o final deste mês. Marco Polo Del Nero, durante o julgamento de José Maria Marin, foi amplamente citado em esquemas de recebimento de propina. Ele nega qualquer envolvimento e garante que é inocente. Mas aceitou passar o controle da CBF para Rogério Caboclo, em eleição nesta semana.

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