Uefa vai pedir à Fifa 16 vagas para Copa do Mundo de 2026

Uefa vai pedir à Fifa 16 vagas para Copa do Mundo de 2026

Aleksander Ceferin também solicitou que seleções europeias sejam alocadas em grupos diferentes

AE

Uefa vai pedir à Fifa 16 vagas para Copa do Mundo de 2026

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O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, revelou nesta quinta-feira que vai pedir à Fifa 16 vagas para o continente europeu na Copa do Mundo de 2026. Esta futura edição do Mundial será ampliada, para contar com 48 seleções na disputa, segundo definição anterior da entidade máxima do futebol.

"Concluímos que é realista solicitar 16 vagas e também uma condição: que cada seleção europeia seja alocada em um grupo diferente da Copa", afirmou Ceferin, após reunião do Comitê Executivo da Uefa, nesta quinta, em Nyon, na Suíça.

Pelas novas definições da Fifa, a inchada Copa do Mundo passará das atuais 32 para 48 seleções, divididas em 16 grupos de três times cada. Os dois melhores de cada chave avançam à fase seguinte, totalizando 32 seleções na disputa do mata-mata.

"Acredito que nossas 16 seleções podem avançar à segunda fase", opinou Ceferin, já dando como certa a aprovação do seu pedido junto à Fifa - a entidade mundial ainda não se manifestou sobre a solicitação da Uefa. A Fifa pretende definir as vagas de cada confederação na futura Copa em reunião a ser realizada no Bahrein, em maio.

Caso o pedido da Uefa seja acatado pela Fifa, o Mundial de 2026 não terá jogos entre europeus durante toda a fase de grupos. Em 2014, no Brasil, uma das partidas mais badaladas daquela Copa foi o confronto entre Espanha e Holanda, na mesma chave. Os holandeses, então vice-campeões mundiais, golearam os espanhóis, campeões em 2010, pelo placar de 5 a 1.

Limite de mandatos

Cinco meses após ser eleito para suceder Michel Platini na presidência da Uefa, Ceferin também anunciou nesta quinta reformas na estrutura da entidade. A principal delas é a limitação a três mandatos, ou 12 anos, para o presidente e membros do Comitê Executivo.

A decisão anunciada após reunião do Comitê Executivo tem por objetivo adequar a entidade europeia a regras de compliance, uma cobrança recente dos membros da organização do Velho Continente após o escândalo que destronou o francês Platini, no ano passado.

Platini foi afastado do futebol por decisão da Fifa na esteira de uma investigação sobre o recebimento de US$ 2 milhões do então presidente da entidade mundial, Joseph Blatter, em 2011. O pagamento não constou nas contas oficiais da Fifa e acabou gerando punição para os dois dirigentes.

Temendo reação dos patrocinadores do futebol europeu a casos como este, Ceferin se elegeu com a promessa de fazer mudanças na estrutura da Uefa. E, nesta quinta, também anunciou que fará alterações no estatuto para a futura criação de um Comitê de Ética na entidade - o caso de Platini, por exemplo, não foi investigado dentro da Uefa.

Entre outras mudanças apresentadas por Ceferin está a inclusão de dois membros da Associação dos Clubes da Europa no Comitê Executivo da Uefa. O dirigente estabeleceu nova condição para interessados em se candidatar à presidência e ao comitê. Eles deverão ter função oficial em suas federações nacionais, ocupando cargos como presidente, vice, secretário-geral ou CEO. Todas estas alterações precisarão ser aprovadas durante o congresso anual da Uefa, marcado para o dia 5 de abril, em Helsinque, na Finlândia.

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