WimBelemDon renasce um ano após incêndio

WimBelemDon renasce um ano após incêndio

Para embaixador do projeto, o que poderia ter sido uma tragédia acabou servindo de estímulo para evoluir a estrutura

Felipe Samuel

Crianças e adolescentes voltaram a ocupar na quinta-feira os espaços da quadra de tênis no Belém Novo, zona Sul de Porto Alegre

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Um ano após o incêndio que atingiu parte da estrutura da sede do projeto WimBelemDon, crianças e adolescentes voltaram a ocupar na quinta-feira os espaços da quadra de tênis no Belém Novo, zona Sul de Porto Alegre. A solenidade de apresentação da nova sede, que passou por uma série de melhorias, como a instalação de um sistema de captação de energia solar e outro de captação e utilização da água da chuva – com capacidade para 5 mil litros de água – reuniu apoiadores e devolveu a alegria e o sorriso aos integrantes.

Com o apoio de diversos parceiros, a sede recebeu reformas e ficou pronta a tempo da inauguração. Para marcar a nova fase do WimBelemDon, os coordenadores do projeto realizaram uma solenidade com a presença do embaixador Thomaz Koch. Perseverança foi a palavra escolhida pelos organizadores para mostrar que o projeto, que oferece atividades físicas e oficinas pedagógicas, culturais, entre outros, precisa seguir adiante, mesmo com eventuais problemas.

Ao destacar o esforço dos coordenadores para manter o projeto, Koch lembrou a colaboração de pessoas como o ex-tenista Fernando Meligeni e o duplista Bruno Soares, que já arrecadou contribuições até com Rafael Nadal. E destaca o esforço do fundador e superintendente do WimBelemDon, Marcelo Ruschel. “Ele não só conseguiu recuperar como também deu um tremendo upgrade”, acredita. Para Koch, o que poderia ter sido uma tragédia acabou servindo de estímulo para evoluir a estrutura do projeto. 

Satisfeito com a nova sede e as reformas, que custaram R$ 200 mil, Ruschel afirma que a tristeza pelo episódio durou apenas 24 horas, tempo suficiente para receber uma enxurrada de mensagens de solidariedade e reunir a equipe de trabalho. “Decidi fazer disso uma coisa melhor. Não se imaginava tão melhor, pois, como toda ONG, continuamos buscando sustentabilidade financeira”, observa. Ruschel ainda se emociona lembrando que ex-alunos do projeto hoje são universitários, contrariando expectativas negativas da infância.

Desde 2014 participando das atividades, Diego Vernes dos Santos, 11 anos, tomou conhecimento da iniciativa por meio do irmão Douglas. “Tento vir para cá o máximo que eu posso, quatro a cinco vezes por semana”, conta.


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