Ypiranga afirma que atleta alvo de operação policial nunca jogou pelo clube

Ypiranga afirma que atleta alvo de operação policial nunca jogou pelo clube

Em nota, clube diz que jogador investigado pela Operação Penalidade Máxima recém chegou ao clube

Correio do Povo

Operação - Penalidade Máxima - Goiás

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O Ypiranga Futebol Clube, de Erechim, se manifestou sobre desdobramentos da Operação Penalidade Máxima, que envolve um atleta vinculado ao clube. A operação investiga suposta manipulação de resultados de jogos de futebol para obtenção de lucros com apostas.

Na manhã desta terça-feira, 18, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), prestou apoio ao MP de Goiás no cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Santa Maria, Erechim e Pelotas. Os alvos gaúchos foram dois jogadores de futebol.

Em nota, o Ypiranga afirmou que foram realizadas buscas na casa de um atleta recém chegado ao time e que ainda não atuou em nenhuma partida. O clube afirma ainda que busca tomar todas as medidas possíveis para evitar e coibir este tipo de ação.

“Ressaltamos que não compactuamos e repudiamos veementemente qualquer tentativa de manipulação de resultados, que ferem nossos mais altos valores éticos e esportivos”, diz trecho da nota.

O Departamento de Futebol juntamente com o Departamento Jurídico da instituição estão acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, ouvindo o atleta e seus representantes, preservando sua integridade profissional neste momento. 

A operação foi deflagrada em 14 de fevereiro deste ano, para obtenção de provas de suposta associação criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol profissional. As investigações apontam que o suposto grupo criminoso atuava mediante a cooptação de atletas para a combinação de resultados nas partidas por meio de ações como, por exemplo, o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.

O objetivo do esquema criminoso é viabilizar o êxito em apostas esportivas de elevados valores. Em contrapartida, segundo a apuração, os atletas recebem parte dos ganhos, em caso de sucesso no esquema. Estima-se que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta.

Confira a íntegra da nota do Ypiranga:

"O Ypiranga Futebol Clube, através desta nota oficial, vem se pronunciar a respeito do desdobramento da Operação Penalidade Máxima, realizada em Erechim e outras cidades, no dia de hoje, por forças policiais. Hoje pela manhã um atleta recém chegado ao clube foi alvo da ação da investigação, na sua residência.

O clube ressalta que o atleta não participou de nenhuma partida pelo Ypiranga, e que o YFC nada tem de responsabilidade na presente ação. O nosso Departamento de Futebol juntamente com o Departamento Jurídico da instituição estão acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, ouvindo o atleta e seus representantes, preservando sua integridade profissional neste momento. 

Ressaltamos que não compactuamos e repudiamos veementemente qualquer tentativa de manipulação de resultados, que ferem nossos mais altos valores éticos e esportivos. O clube busca tomar todas as medidas possíveis para evitar e coibir este tipo de ação. Ela é uma resposta a essa operação, que demos mais cedo".


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