Zé Roberto cobra Brasil concentrado na final contra Cuba

Zé Roberto cobra Brasil concentrado na final contra Cuba

Para técnico da seleção, ritmo da equipe caiu no terceiro set contra as dominicanas

AE

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O técnico José Roberto Guimarães espera uma postura diferente da seleção brasileira na final do vôlei feminino do Pan, nesta quinta-feira, às 23h (de Brasília), contra Cuba. Na oportunidade que a equipe terá de devolver a derrota de quatro anos atrás, no Rio, o treinador exige um time concentrado durante todo o jogo e que não repita o que aconteceu na semifinal contra a República Dominicana, na noite dessa quarta-feira.

Após vencer os dois primeiros sets com tranquilidade, as brasileiras, mais relaxadas, quase permitiram a vitória das rivais no terceiro set, que terminou em 25/23 - os dois primeiros foram fechados em 25/19 e 25/18. "Estou muito bravo, porque mais uma vez o nosso time caiu de rendimento. Isso não pode acontecer nunca, ainda mais em um jogo que vale final. Vou falar com elas", disse Zé Roberto ao fim da partida.

A líbero Fabi disse que o Brasil não relaxou no terceiro set, mas que teve dificuldades para controlar as dominicanas, que "arriscaram tudo". "O que torna os adversários perigosos é o favoritismo do Brasil. Temos sempre que jogar com esse favoritismo, e isso não é fácil. Os outros times arriscam tudo, se conseguirem ganhar, ótimo, se perderem, já era esperado. O Brasil, não. Tem que jogar bem, convencer. As pessoas nos cobram boas atuações e constância, e é isso que a gente está em busca. Mas o time fez dois grandes sets, com sistema de bloqueio e defesa funcionando bem, o saque também", analisou.

Revanche contra as Cubanas

Para a jogadora, uma das melhores em quadra na semifinal, a final contra Cuba terá, sim, gosto de revanche, apesar da distância de quatro anos em relação ao Rio. "Jogar contra Cuba sempre é especial. São dois times que respeitam a história desse clássico e fazer parte dele é muito bacana. Os dois times têm motivos para entrar para matar." Para Fabi, as cubanas têm como questão de honra defender o título pan-americano, já que não conseguiram bons resultados no Grand Prix e não vão disputar a Copa do Mundo, em novembro, quando três vagas olímpicas estão em disputa. "E elas querem conseguir isso em cima das atuais campeãs olímpicas."

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