Fetag-RS prioriza socorro a flagelados e pede prorrogação de dívidas por 180 dias

Fetag-RS prioriza socorro a flagelados e pede prorrogação de dívidas por 180 dias

Entidade montou cozinha para reparar marmitas que alimentam forças de segurança na Capital

Itamar Pelizzaro

Entidade tem preparado refeições para entregar a socorristas

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Em meio ao caos generalizado pelo Estado, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) está empenhada em apoiar o salvamento de pessoas e rebanhos em vários municípios. No interior do Estado, conforme a entidade, outra prioridade é achar formas de desobstruir acessos para permitir o transporte de alimentos e socorro às comunidades isoladas. “Estamos pedindo, neste primeiro momento, para o governo do Estado e governo federal, a prorrogação de todas as dívidas, nem que seja por 180 dias, para que a gente deixe a água baixar e veja a realidade de cada região, para ter uma pauta consistente. O certo é que os governos vão ter que se mexer e muito", disse o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva.

Conforme Joel, a entidade já fez reuniões com os governos estadual e federal para discutir a logistica com setores produtivos, a fim de criar caminhos para que seja apossível entregar ração a granjas e possibilitar o escoamento de animais e leite das propriedades.

A Fetag-RS precisou abandonar sua sede no bairro Floresta, na Capital, por risco de inundação e montou uma cozinha no bairro Higienópolis para preparar alimentos que são entregues às pessoas que estão atuando nos resgates em Porto Alegre. “É até difícil fazer qualquer tipo de avaliação. A Fetag agora está concentrando todos os esforços na questão dos salvamentos, em contato com governo e instituições para providenciar comida para animais, tentando minimizar os impactos dessa tragédia”, disse o vice-presidente, Eugênio Zanetti. “Muitos agricultores perderam parte da produção, outros toda a produção, a propriedade e muitos inclusive perderam a vida”, disse.

A sede da Fetag-RS, na Rua Santo Antônio, bairro Floresta, em Porto Alegre, foi fechada pela ameaça de chegada das águas, que chegavam ao portão no prédio nesta segunda-feira. A entidade montou uma cozinha em sua sede residencial, no bairro Higienópolis, para aoiar os socorristas que atuam pela cidade. “Estamos fazendo comida para o pessoal das forças de segurança que veio de outros estados auxiliar nos salvamentos”, contou Zanetti.

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