Guerrero apela ao Tribunal Federal suíço contra punição do CAS
Penalidade impede atacante de disputar a Copa do Mundo na Rússia
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"Seguimos na Suíça, onde devemos estar como instituição reitora do futebol no Peru e pela declaração juramentada que assinei, fazendo isso com a convicção de ver Paolo no mundial para refletir o sentimento da FPF e de todo o país", declarou o presidente da federação, Edwin Oviedo, em comunicado divulgado em Lima.
Guerrero, maior ídolo da seleção peruana, não poderá participar da Copa do Mundo da Rússia (14 de julho-15 de julho), após ter tido a suspensão por doping ampliada pelo CAS de seis para 14 meses. A nova punição impede o atacante de jogar até janeiro de 2019. Na sentença, o CAS considerou que Guerrero "não tentou melhorar seu rendimento ingerindo uma substância proibida", mas o responsabilizou por "erro ou negligência". O jogador alega ter bebido um chá contaminado durante a concentração da seleção peruana.
O capitão do Peru deu "positivo" pelo metabólito da cocaína benzoilecgonina, substância incluída na lista de proibições da Agência Mundial Antidoping (Wada), após teste realizado em 5 de outubro ao final da partida contra a Argentina, válida pelas eliminatórias para a Copa.
O jogador de 34 anos tinha sido suspenso inicialmente por um ano, mas a Fifa anunciou no final de dezembro a redução da pena para seis meses. Tanto o jogador, que pedia a anulação da suspensão, quanto a Wada apelaram da decisão em fevereiro. A Wada pediu uma suspensão entre um e dois anos para o jogador. A punição de seis meses terminou no dia 3 de maio. Guerrero entrou em campo com a camisa do Flamengo três dias depois, apesar de estar esperando a decisão do CAS para saber se poderia ou não estar na Copa do Mundo.