5G, a aposta nas máquinas: empreendedores debatem uso da tecnologia na South Summit

5G, a aposta nas máquinas: empreendedores debatem uso da tecnologia na South Summit

Palestrantes discutiram o uso da tecnologia na segurança urbana e no agronegócio

Brenda Fernández

Palestrantes discutiram o uso da tecnologia na segurança urbana e no agronegócio

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A inovação proporcionada pela 5G vai muito além da velocidade. A tecnologia está também diretamente ligada à conectividade e ampliação da competitividade em diversas áreas. Em debate na South Summit, nesta quarta-feira, empreendedores da área falaram sobre os motivos que levam a 5G ser a tecnologia das máquinas, e não dos humanos. 

É possível explorar a 5G para impulsionar transformações no agronegócio, indústria 4.0, mineração e petróleo. De acordo com Luiz Tonisi, president LatAm, a competitividade de um negócio vai depender de nível de conectividade e digitalização. "Imagine um grande BBB: um avião não tripulável sobrevoando um terreno. Ele é capaz de pegar dados, detectar queimadas", exemplificou.

Tonisi também falou sobre um projeto de luminárias inteligentes, que já chegou em 18 prefeituras brasileiras. Com uma estrutura contendo wi-fi e inteligência artificial, a luminária seria capaz de contar número de pessoas e outros dados a partir das imagens captadas. "Diferente da 4G que você conectava milhares de coisas, com a 5G você tem milhões de coisas por km²", lembrou. 

Thoma Bittar, co-founder & general partner, lembrou que a 5G aliada à Inteligência Artificial tem grande potencial para alavancar veículos autônomos e tecnologias que auxiliem a medicina. “A gente não sabe o que a inteligência artificial é capaz de resolver. De repente, ela resolva mais do que estamos imaginando”, destacou. 

CEO da Nomo, operadora de celular, Henrique Garrido ressaltou que o mercado está sempre em construção, com muito capital sendo investido e grandes apostas envolvidas. "Quando você faz isso [investimento], você cria um movimento de ter um retorno deste capital. É nesta hora que as startups podem agir." E concluiu: "Não existe transformação digital sem ambiente digital".


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