Agência espacial mostra como os robôs que vão à Lua são testados

Agência espacial mostra como os robôs que vão à Lua são testados

Rodas do rover foram avaliadas em um deslocamento sobre areia e também sobre rochas para simular a situação durante a missão

R7

Satélite se aproxima mais na órbita terrestre

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A CSA, agência espacial canadense, publicou em seu Instagram um vídeo que mostra como os robôs enviados para a Lua são testados. As imagens mostram os sistemas de deslocamento do robôs sendo avaliado em um terreno parecido com o do satélite natural da Terra. Nas imagens, as rodas do robô são avaliadas em um deslocamento sobre areia e também sobre rochas, para simular a situação durante a missão

Segundo a CSA, testes com as rodas do robô vêm sendo feitos diariamente há oito meses. É preciso fazer muitas experimentações para ter certeza de que elas são seguras para fazer viagens ao satélite natural da Terra.

"Na Terra, quando estouramos uma roda (...) paramos tudo e consertamos. Isso não é possível na Lua", explicou a CSA. "As rodas do rover precisam ser capazes de resistir a alguma quebra e ainda continuar funcionando. Em outras palavras, elas precisam ser capazes de 'degradar graciosamente'."

Além do fato de não ser possível reparar a roda caso seja preciso, a superfície lunar é "empoeirada, rochosa e coberta de vulcões mortos mortos, crateras de impacto e fluxos de lava solidificada", ressalta a agência espacial. Isso dificulta e muito caminhar em solo lunar. Por isso, é preciso levar em conta todos esses aspectos na hora de desenvolver um pneu para rovers lunares.

"Rovers lunares devem ser capazes de navegar em superfícies muito macias (como praias), bem como em superfícies muito ásperas e rochosas, como um leite de rio seco. Existem também regiões desconhecidas na Lua que estão permanentemente sombreadas e podem conter um teor de água mais alto que pode afetar as propriedades do solo", completa.


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