China lança seus dois primeiros satélites destinados à internet das coisas

China lança seus dois primeiros satélites destinados à internet das coisas

Tecnologia permite aos equipamentos eletrônicos "dialogar" entre si

AFP

Lançamento dos satélites marca o início do envio do "projeto Xingyun"

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A China colocou em órbita, nesta terça-feira, os dois primeiros satélites de uma constelação destinada à internet das coisas, a tecnologia que permite aos equipamentos eletrônicos "dialogar" entre si, segundo a imprensa oficial.

O lançamento foi feito às 09h16min locais (22h16min no horário de Brasília ) da base de Jiuquan (noroeste), marcando assim o início do envio do "projeto Xingyun", informou a agência Xinhua.

"Xingyun-2 01" e "Xingyun-2 02" farão parte de um grupo de 80 satélites de comunicação, que serão colocados em órbita terrestre baixa (a menos de 2 mil km de altitude) para 2023, segundo a mesma fonte.

O projeto Xingyun é a primeira constelação espacial dedicada à internet das coisas que a China está ajustando de forma autônoma, segundo Xinhua. O veículo de lançamento, chamado Kuaizhou-1A, foi decorado com um desenho representando os funcionários de saúde mobilizados contra a Covid-19, e acompanhado da mensagem "homenagem à equipe de saúde" em mandarim.

A internet das coisas consiste em fazer dispositivos eletrônicos dialogarem entre si via internet, sem intervenção humana. Pode se tratar tanto de sensores como de equipamentos do dia a dia.

As aplicações desta tecnologia são inúmeras: melhorar o controle da circulação veicular, administração mais eficaz, pulseiras para detectar doenças, aquecimento que se adapta à temperatura externa.

A internet das coisas se beneficiará da rede de quinta geração, 5G, que oferece uma velocidade 100 vezes maior do que as redes 4G atuais. O operador europeu de satélites, Eutelsat, anunciou em setembro o lançamento de uma constelação de 25 nanossatélites para serem lançados no mercado da internet das coisas.


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