Fabricantes de iPhone e Macbook interrompem produção em Xangai por causa do Covid-19

Fabricantes de iPhone e Macbook interrompem produção em Xangai por causa do Covid-19

Metrópole é agora o coração do maior surto de Covid-19 na China

AFP

Segundo Apple, neutralização de carbono deve ocorrer em 2030

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Várias empresas do setor eletrônico na China, entre elas as que fabricam iPhone e Macbook, dois produtos da Apple, interromperam a produção em Xangai e em Kunshan devido às medidas rígidas do governo chinês contra a Covid-19. A metrópole de Xangai, um importante centro de negócios, é agora o coração do maior surto de Covid-19 na China desde que o vírus surgiu há mais de dois anos.

A cidade de 25 milhões de habitantes está confinada quase por completo desde o início do mês. "As operações na área de Xangai foram suspensas temporariamente em resposta às medidas de prevenção da Covid-19", anunciou nesta quarta-feira (13) a Quanta Computer, que fabrica computadores Macbook, em uma notificação à Bolsa de Taiwan.

No dia anterior, a empresa taiwanesa Pegatron, que produz o iPhone, anunciou a suspensão temporária das atividades e que "coopera ativamente com as autoridades locais" para retomá-las em breve. Neste caso, as suspensões afetam duas de suas filiais, uma em Xangai e outra na cidade próxima de Kunshan, segundo a empresa.

Os confinamentos e a estrita política de testes contra a covid estão afetando as cadeias de abastecimento de Xangai e seu entorno, que abriga o porto de contêineres mais ativo do mundo e é uma porta de entrada chave para o comércio exterior. A China registrou nesta quarta-feira quase 28.000 casos locais do vírus, a grande maioria em Xangai.

As suspensões da atividade de Pegatron e Quanta Computer são um novo golpe para a Apple, que, nos últimos meses, viu interrompidas as linhas de montagem de outros fornecedores à medida que as cidades chinesas lutavam para frear o vírus. Em março, outro importante fornecedor, Foxconn, interrompeu as operações na cidade de Shenzen, porém, no mesmo mês, a empresa retomou as "operações fundamentais".


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