Facebook destaca sua guerra contra a desinformação antes de audiência nos EUA
Audiência no Congresso dos Estados unidos examinará as plataformas da internet
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O Facebook disse nesta segunda-feira que está fazendo um grande esforço para bloquear contas falsas como parte da batalha contra a desinformação, um dia antes de uma audiência importante no Congresso dos EUA que examinará as plataformas da Internet.
A rede social desativou mais de 1,3 bilhão de contas falsas nos últimos três meses de 2020, de acordo com o vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen. "Temos todo o entusiasmo em manter a desinformação fora de nossos aplicativos e tomamos muitas medidas para fazer isso às custas do crescimento e da participação dos usuários", disse Rosen em uma postagem no blog.
O chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, junto com altos executivos do Google e do Twitter, estão se preparando para testemunhar remotamente na quinta-feira em uma audiência sobre desinformação convocada por um comitê do Congresso.
As contas falsas costumam ser usadas para espalhar informações enganosas, às vezes trabalhando em sincronia no que a rede social chama de Comportamento Inautêntico Coordenado (CIB). "Nós adotamos uma linha dura contra essa atividade e bloqueamos milhões de contas falsas todos os dias, a maioria delas no momento de sua criação", disse Rosen. "Também investigamos e eliminamos operações secretas de influência nacional e estrangeira que dependem de contas falsas".
O Facebook removeu mais de 100 redes de comportamento inautêntico nos últimos três anos, de acordo com Rosen. A rede social informou que tem mais de 35.000 pessoas dedicadas a impedir abusos no Facebook, que também usa inteligência artificial para detectar fraudes ou spam.
Os sistemas automatizados do Facebook removeram mais de 12 milhões de informações incorretas sobre a Covid-19 ou vacinas desde o início da pandemia, de acordo com a empresa. O Facebook também tem centros dedicados a revisar informações questionadas sobre mudanças climáticas e o coronavírus. "Apesar de todos esses esforços, há quem acredite que temos interesse financeiro em fechar os olhos à desinformação", disse Rosen. "A verdade é que é exatamente o contrário".
Os críticos acusam o Facebook de fazer pouco para impedir a desinformação na plataforma, e até mesmo de promover sua disseminação, porque esse material chamativo aumenta a retenção do usuário, que a rede social pode monetizar com anúncios.